qual foi a solução da falta de mão de obra no setor agrícola no final do século XIX ???
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Não existem dúvidas a respeito da contribuição do negro para a nossa sociedade. Nem ao menos é necessária uma visão mais aguçada para se observar traços efetivos dessa contribuição em quase todas as instituições da sociedade brasileira. Dançamos, cantamos, sentimos, refletimos e produzimos embebidos em características que nos foram legadas através de séculos por negros que foram trazidos da África para o Brasil como escravos. Em suma, refletir essas condições de certo que nunca deixará de ser um assunto pertinente. Mais do que um simples relato de usos e costumes, um estudo sobre o fator negro tem que refletir a sua inserção na sociedade brasileira.
Por isso que este se sugere como um parâmetro rigoroso sobre uma temática bastante próxima a nós: O escravismo em Maceió, aonde o processo de transição do trabalho escravo para o livre é tratado numa abordagem mais específica.
Para se chegar a uma transição total da mão-de-obra escrava para livre, normalmente uma pessoa leiga teria a impressão de que tal acontecimento encontraria no episódio de 1888 seu marco único. De certo que se pode referir a 1888 como um tratado oficial, mas nada mais do que isso. Surgiria, então, para a feição do trabalho, um problema: a definição de um conjunto de fatores que se demonstrassem importantes para dinamizar esse processo de transição. A conjuntura escolhida foi a da promulgação da Lei Eusébio de Queiroz, que marcou a profunda diminuição da população escrava não só em Alagoas, mas no Brasil inteiro.
Nessa lenta e gradual transição, como a cidade de Maceió se comportou? Como os organismos sociais de uma cidade litorânea e totalmente dependente da monocultura da cana e de um porto, o de Jaraguá, estariam posicionados? De quê forma o elemento negro, seja em qualquer estágio (livre ou cativo), se inseriria nessa sociedade? Todos esses questionamentos são feitos e debatidos neste trabalho.
Uma característica comum à maioria das sociedades escravistas foi a de relegar ao cativo a condição de elemento “outsider”, ou forasteiro (cf. STANLEY, 1988, p.4). De certo que o processo histórico iria aos poucos amenizando e metamorfoseando essa condição, mas a mesma não iria desaparecer, nem nos dias de hoje, principalmente em se tratando das minorias sociais, aí incluída a população negra. Com tal trabalho pretendemos observar de que forma o cativo e o liberto foram sendo “aos trancos e barrancos” aceitos na sociedade de Maceió. Buscamos, portanto “... o conjunto de todas as condições articuladas entre si, que caracterizam um momento no movimento global das estruturas de uma sociedade” (SILVA , J. L. W., 1988, p.10), que particularizou a transição do trabalho escravo para o livre na área urbana de Maceió da época.
Por isso que este se sugere como um parâmetro rigoroso sobre uma temática bastante próxima a nós: O escravismo em Maceió, aonde o processo de transição do trabalho escravo para o livre é tratado numa abordagem mais específica.
Para se chegar a uma transição total da mão-de-obra escrava para livre, normalmente uma pessoa leiga teria a impressão de que tal acontecimento encontraria no episódio de 1888 seu marco único. De certo que se pode referir a 1888 como um tratado oficial, mas nada mais do que isso. Surgiria, então, para a feição do trabalho, um problema: a definição de um conjunto de fatores que se demonstrassem importantes para dinamizar esse processo de transição. A conjuntura escolhida foi a da promulgação da Lei Eusébio de Queiroz, que marcou a profunda diminuição da população escrava não só em Alagoas, mas no Brasil inteiro.
Nessa lenta e gradual transição, como a cidade de Maceió se comportou? Como os organismos sociais de uma cidade litorânea e totalmente dependente da monocultura da cana e de um porto, o de Jaraguá, estariam posicionados? De quê forma o elemento negro, seja em qualquer estágio (livre ou cativo), se inseriria nessa sociedade? Todos esses questionamentos são feitos e debatidos neste trabalho.
Uma característica comum à maioria das sociedades escravistas foi a de relegar ao cativo a condição de elemento “outsider”, ou forasteiro (cf. STANLEY, 1988, p.4). De certo que o processo histórico iria aos poucos amenizando e metamorfoseando essa condição, mas a mesma não iria desaparecer, nem nos dias de hoje, principalmente em se tratando das minorias sociais, aí incluída a população negra. Com tal trabalho pretendemos observar de que forma o cativo e o liberto foram sendo “aos trancos e barrancos” aceitos na sociedade de Maceió. Buscamos, portanto “... o conjunto de todas as condições articuladas entre si, que caracterizam um momento no movimento global das estruturas de uma sociedade” (SILVA , J. L. W., 1988, p.10), que particularizou a transição do trabalho escravo para o livre na área urbana de Maceió da época.
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