Qual foi a "questão religiosa" que colaborou com a Proclamação da república?
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A Constituição de 1824 previa a religião católica como a oficial do Estado. Por ela também era possível a interferência governamental nos assuntos religiosos, ou seja, a religião se tornava dependente do Estado.
A partir disso, as relações começaram a ser tornar menos estáveis e os atritos se repetiam. Três ações em especial caracterizam a chamada questão religiosa. A primeira foi logo no início do período monárquico em que D. Pedro I se mostra contra às ordens religiosas.
A segunda ocorre por ocasião da Lei do Ventre Livre, em que um padre católico fez, em loja maçônica, saudação ao Presidente do Conselho dos Ministros, também maçom. Porém a maçonaria havia sido considerada anti-católica pelas Bulas Papais e o bispo D. Pedro Maria Lacerda suspende o padre do púlpito e do confessionário. As lojas maçônicas se revoltam com esse episódio e acusam a Igreja de intolerante.
O terceiro episódio acontece quando o bispo de Recife, D. Vital Maria Gonçalves, é preso pelo Supremo Tribunal por fazer campanha para que os católicos abandonassem os compromissos maçônicos.
Esse talvez tenha sido uma das causas de menor impacto efetivo para a Proclamação, mas vale ressaltar que com ela houve um conflito entre o Poder Civil e o Poder Religioso, contribuindo para a necessidade da separação entre Igreja e Estado, uma das normas da república.
A partir disso, as relações começaram a ser tornar menos estáveis e os atritos se repetiam. Três ações em especial caracterizam a chamada questão religiosa. A primeira foi logo no início do período monárquico em que D. Pedro I se mostra contra às ordens religiosas.
A segunda ocorre por ocasião da Lei do Ventre Livre, em que um padre católico fez, em loja maçônica, saudação ao Presidente do Conselho dos Ministros, também maçom. Porém a maçonaria havia sido considerada anti-católica pelas Bulas Papais e o bispo D. Pedro Maria Lacerda suspende o padre do púlpito e do confessionário. As lojas maçônicas se revoltam com esse episódio e acusam a Igreja de intolerante.
O terceiro episódio acontece quando o bispo de Recife, D. Vital Maria Gonçalves, é preso pelo Supremo Tribunal por fazer campanha para que os católicos abandonassem os compromissos maçônicos.
Esse talvez tenha sido uma das causas de menor impacto efetivo para a Proclamação, mas vale ressaltar que com ela houve um conflito entre o Poder Civil e o Poder Religioso, contribuindo para a necessidade da separação entre Igreja e Estado, uma das normas da república.
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