Filosofia, perguntado por pimbakk, 8 meses atrás

Qual foi a principal semelhança e diferença entre o pensamento mítico e a linha de pensamento pré-socrático?

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Respondido por diasnaily4
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O mito é uma necessidade humana que tem sua origem no desejo de controlar o mundo, de superação do medo e da insegurança. O pensamento mítico é uma verdade que não obedece a lógica empírica nem científica, portanto é uma verdade intuitiva que não necessita de provas, porque está muito mais ligado à magia, ao desejo e ao querer que as coisas aconteçam de um determinado modo. O Positivismo de Comte, de certa forma contestou o pensamento mítico quando atribuiu à ciência o único modo para de chegar à verdade.A oposição entre razão e a visão ingênua do pensamento mítico traz uma inquietude ao homem, que no mito encontra exemplos e explicações para suas ações.O homem contemporâneo, tanto quanto seus ancestrais, também necessitam da magia para explicar o mundo como forma de interpretação da realidade.

No estudo da história da filosofia, os primeiros filósofos são chamados de pré-socráticos. Apesar de passar a ideia de que existiram antes de Sócrates, o termo pré-socrático indica uma tendência de pensamento, estando relacionado também com filósofos que viveram na mesma época de Sócrates e até mesmo depois dele. Aquilo que une os filósofos pré-socráticos é a preocupação em perguntar e compreender a natureza do mundo (a physis). Escola Jônica recebe este nome por se desenvolver na colônia grega Jônia, na Ásia Menor, local onde hoje é a Turquia. Apesar das diferenças sobre qual seria o elemento primeiro, os filósofos da Escola Jônica pensavam o mundo como algo em movimento, a água que congela e evapora, o ápeiron que não pode ser determinado e não é estático, o ar nada palpável e o fogo que está sempre em movimento e transformando o que queima.

Respondido por tiagoaugusto95p904df
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Resposta:

Explicação:

Ao apresentarem explicações fundamentadas em princípios para o comportamento da natureza, os pré-socráticos chegam ao que pode ser considerado uma importante diferença em relação ao pensamento mítico. Nas explicações míticas, o explicador é tão desconhecido quanto a coisa explicada. Por exemplo, se a causa de uma doença é a ira divina, explicar a doença pela ira divina não nos ajuda muito a entender porque há doença. As explicações por princípios definidos e observáveis por todos os que tem razão (e não apenas por sacerdotes, como ocorre no pensamento mítico), tais como as apresentadas pelos pré-socráticos, permitem que apresentemos explicadores que de fato aumentam a compreensão sobre aquilo que é explicado

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