Qual foi a principal modificação sofrida pelo exército romano a partir das reformas de Mário?
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A história do exército romano descreve as principais transformações cronológicas da organização e constituição das forças armadas da Roma Antiga, as quais foram qualificadas como "a instituição militar mais efetiva e duradoura conhecida da história".[1]Das suas origens, por volta de 800 a.C. até a queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C., a estrutura militar de Roma atravessou uma série de mudanças estruturais de grande envergadura. A grandes traços, as armas romanas dividiam-se em exército e marinha, se bem que estes dois ramos eram menos diferenciados que nos exércitos nacionais atuais.
Após um período proto-histórico do qual não resta informação escrita, a estrutura do exército romano pode ser generalizada através de uma série de fases históricas. Inicialmente, o exército romano consistia numas levas anuais de cidadãos que prestavam o serviço militar como parte dos seus deveres. Durante este período, o exército romano enfrentou principalmente adversários locais em campanhas sazonais. À medida que os territórios controlados por Roma se expandiam, e que o tamanho das cidades se incrementava, os exércitos da Roma Antiga foram profissionalizando-se, assalariando os seus soldados. Como consequência, os serviços militares dos níveis mais baixos da sociedade tornaram-se cada vez de mais longo prazo. As unidades militares desse período eram muito homogêneas e eram muito reguladas. O exército consistia em unidades de infantaria romana, conhecidas como legiões, bem como tropas aliadas formadas por não romanos conhecidas como tropas auxiliares (auxilia). Esta última costumava ser chamada para que provesse ao exército de infantaria ligeira ou de cavalaria, formando as legiões o núcleo de infantaria pesada.
Na terceira fase do desenvolvimento militar, as forças tinham se encomendado manter e segurar as fronteiras das províncias sob controle romano, bem como da própria península Itálica. As ameaças estratégicas eram em geral menos sérias neste período, e a ênfase foi posta na preservação do território já conquistado. O exército evoluiu para a nova situação e tornou-se mais dependente das guarnições estáveis, e menos dos acampamentos itinerantes e das operações de campo contínuas. Na fase final, o serviço militar continuou assalariado e profissional para as tropas regulares. Contudo, a tendência a empregar aliados ou tropas mercenárias expandiu-se até o ponto de que estas acabaram representando uma proporção muito substancial das forças romanas. Ao mesmo tempo, a estrutura do exército romano tornou-se mais complexa: os soldados da época variavam dos arqueirosmontados e muito pouco armados até a infantaria pesada, em regimentos de muito variável tamanho e qualidade. Isto foi acompanhado de uma importância cada vez maior da cavalaria frente à infantaria, assim como uma recuperação
Após um período proto-histórico do qual não resta informação escrita, a estrutura do exército romano pode ser generalizada através de uma série de fases históricas. Inicialmente, o exército romano consistia numas levas anuais de cidadãos que prestavam o serviço militar como parte dos seus deveres. Durante este período, o exército romano enfrentou principalmente adversários locais em campanhas sazonais. À medida que os territórios controlados por Roma se expandiam, e que o tamanho das cidades se incrementava, os exércitos da Roma Antiga foram profissionalizando-se, assalariando os seus soldados. Como consequência, os serviços militares dos níveis mais baixos da sociedade tornaram-se cada vez de mais longo prazo. As unidades militares desse período eram muito homogêneas e eram muito reguladas. O exército consistia em unidades de infantaria romana, conhecidas como legiões, bem como tropas aliadas formadas por não romanos conhecidas como tropas auxiliares (auxilia). Esta última costumava ser chamada para que provesse ao exército de infantaria ligeira ou de cavalaria, formando as legiões o núcleo de infantaria pesada.
Na terceira fase do desenvolvimento militar, as forças tinham se encomendado manter e segurar as fronteiras das províncias sob controle romano, bem como da própria península Itálica. As ameaças estratégicas eram em geral menos sérias neste período, e a ênfase foi posta na preservação do território já conquistado. O exército evoluiu para a nova situação e tornou-se mais dependente das guarnições estáveis, e menos dos acampamentos itinerantes e das operações de campo contínuas. Na fase final, o serviço militar continuou assalariado e profissional para as tropas regulares. Contudo, a tendência a empregar aliados ou tropas mercenárias expandiu-se até o ponto de que estas acabaram representando uma proporção muito substancial das forças romanas. Ao mesmo tempo, a estrutura do exército romano tornou-se mais complexa: os soldados da época variavam dos arqueirosmontados e muito pouco armados até a infantaria pesada, em regimentos de muito variável tamanho e qualidade. Isto foi acompanhado de uma importância cada vez maior da cavalaria frente à infantaria, assim como uma recuperação
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