Artes, perguntado por velmareis09, 6 meses atrás

qual foi a intenção do artista construir a torre de Bebel , usando os equipamentos eletrônicos​

Soluções para a tarefa

Respondido por e2292236
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Resposta:

O artigo tem por objeto de investigação a obra Babel (Cildo Meireles, 2002) e tem por meta tecer possíveis reflexões acerca das relações estabelecidas com a homônima torre do mito judaico-cristão. A pintura de Pieter Brueguel fundamenta a relação com a história da arte e as análises de Erick Felinto estruturam a reflexão acerca da transformação que o mito babélico sofre da tradição para a modernidade. As contribuições de Agnaldo Farias, Moacir dos Anjos e Diego Matos, adéquam-se ao ensino da história da arte brasileira contemporânea, destacando o diálogo que Meireles instaura com outras áreas do conhecimento e investigando os processos de instauração de sentidos despertados pelas possíveis leituras da obra. A transmissão radiofônica de diferentes estações, as pequenas luzes coloridas que piscam nos aparelhos de rádio, somam-se a um ambiente banhado de azul para, numa tradução criativa do texto bíblico, evidenciar a importância da mídia na construção de obras de arte que problematizam a vida contemporânea. A recriação do mito, em imagem e som, como proposição artística, dá visibilidade a transformações socioculturais e potencializa as possibilidades de fruição estética.

Biografia do Autor

Maria Cristina Mendes, Universidade Estadual de Ponta Grossa / PR

Professora Adjunta no Departamento de Artes da Universidade Estadual de Ponta Grossa / UEPG (2015). Doutorado em Comunicação e Linguagens / Universidade Tuiuti do Paraná (2014). Mestrado em Comunicação e Linguagens / Universidade Tuiuti do Paraná (2010). Especialização em História da Arte do Século XX / Escola de Música e Belas Artes do Paraná (2000). Graduação em Pintura - Bacharelado / Escola de Música e Belas Artes do Paraná (1984). Docente dos Cursos de Artes Visuais (2002 / 2015), Tecnologia em Fotografia (2008 / 2015) e Tecnologia em Design Gráfico (2014 / 2015) na Universidade Tuiuti do Paraná. Coordenadora do curso de pós graduação Lato Sensu Fotografia: Processos de Produção de Imagens / Universidade Tuiuti do Paraná (2012 / 2015). Coordena a pesquisa: Processos Poéticos em Artes Visuais: modos de articulação entre prática e teoria. Participa dos seguintes grupos de Pesquisa: Interart - interação entre arte, ciência e educação: diálogos e interfaces com as Artes Visuais; Uma reconstrução interdisciplinar do conhecimento a partir da criação de projetos referenciados nas relações Arte-Ciência do Renascimento pós-copernicano. Tem experiência na área de Artes Visuais, Educação e Comunicação / Cinema, atuando nos seguintes temas: Teorias e História da Arte e da Imagem (Pintura e Cinema) e Metodologia de Pesquisa.

Explicação:


guinevermoura: mt bom :D
Respondido por guinevermoura
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Resposta:

A Torre de Babel é o tema de três pinturas a óleo de Pieter Bruegel. A primeira, uma miniatura pintada em marfim, foi pintada quando Bruegel estava em Roma e agora está perdida.[1] As duas obras que sobreviveram ilustram a construção da Torre de Babel, que de acordo com o livro de Gênesis na Bíblia, era uma torre construída por uma humanidade monolinguística como um símbolo de suas realizações e para preveni-los de se dispersarem: “Vinde! Construamos uma cidade e uma torre cujo ápice penetre nos céus! Dessa forma, nosso nome será honrado por todos e jamais seremos dispersos pela face da terra!” (Gênesis 11:4).[2] [3]A pessoa no primeiro plano é provavelmente Nimrod, que se diz foi quem ordenou a construção da Torre.[4]

História e descrição

A representação da arquitetura da torre feita por Bruegel, com seus vários arcos e outros exemplos de engenharia romana, é intencionalmente retrospectiva do Coliseu de Roma,[5] lugar que cristãos consideram símbolo de arrogância e perseguição. Bruegel visitou Roma entre 1552 e 1553. De volta a Antuérpia, ele pode ter refrescado sua memória de Roma com uma série de gravuras dos principais pontos da cidade feitas pelo editor de suas próprias impressões, Hieronymus Cock, porque ele incorporou detalhes das gravuras romanas de Cock em ambas as versões sobreviventes da Torre de Babel, com poucas diferenças significantes. O paralelo entre Roma e Babilônia teve grande significância para contemporâneos de Bruegel: Roma era a Cidade Eterna, pretendida pelos césares para durar para sempre, e suas ruínas foram tidas como símbolos de vaidade e superação de esforços terrenos.[4] A torre também era símbolo do tumulto entre a Igreja Católica (que na época usava apenas o latim, e não línguas vernáculas) e a religião protestante presente nos Países Baixos.[6] Apesar de em um primeiro olhar a torre parecer uma série de pilares concêntricos, ao se examinar cuidadosamente, se vê que nenhuma das camadas está perfeitamente horizontal; na verdade a Torre foi construída como um espiral ascendente.

Os trabalhadores na pintura construíram os arcos perpendicularmente ao solo inclinado, portanto fazendo-os instáveis e alguns arcos podem ser vistos caindo aos pedaços. A fundação e as camadas de baixo da torre não tinham sido terminadas quando as camadas acima foram construídas. Lucas van Valckenborch, contemporâneo de Bruegel, também pintou a Torre de Babel nos anos 1560 e depois em sua carreira, provavelmente após ver a representação de Bruegel.[4] Ambos foram parte de uma tradição de pintar a torre durante os séculos 16 e 17.[7] A influência de artistas nortenhos pode ser vista na grande atenção de Bruegel na paisagem da pintura.[8]

A história da Torre de Babel (como a do Suicídio de Saul) foi interpretada como um exemplo de punição por orgulho, e sem dúvida foi o que Bruegel queria ilustrar. Ainda, a atividade agitada dos engenheiros, pedreiros e trabalhadores demonstra uma segunda moral: a futilidade de muitos esforços humanos. A construção condenada de Nimrod foi usada para ilustrar esse significado em Barco da Carreira de Tolos, de Sebastian Brant.[9] O conhecimento de construção por parte de Bruegel é considerável e correto em detalhes. A habilidade que ele demonstrou nessas atividades relembra que seu último trabalho, nunca terminado após sua morte, era para uma série de pinturas documentando a escavação de um canal ligando Bruxelas e Antuérpia.[10]

espero ter ajudado!!!

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