História, perguntado por blckdmn3, 6 meses atrás

Qual foi a inspiração da carta Magna do Brasil?

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Respondido por emollyroberta
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Resposta:

A Magna Carta revela sua importância ao despontar como um dos primeiros instrumentos reguladores do poder e para a consolidação das ideias de dignidade, liberdade e igualdade.  Já a Primeira Constituição do Brasil consolidou a  independência e unidade como estado, e ancorou as bases da multifacetada identidade nacional. Muitas foram as ideias, juízos, reflexões e conclusões provenientes desses dois históricos documentos.

Explicação:

Respondido por lara9835503
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Resposta:

Como o documento surgiu e o que representava

A carta magna garantia aos nobres um comando mais justo por parte da realeza. Ela foi criada na Inglaterra, em 1215. Apesar de os reis estarem em uma posição superior a todas as classes no período, eles precisavam manter o controle da população e ter o apoio de parte dela, principalmente os que tinham acesso à informação e armamento.

 

Sendo assim, o documento tinha objetivo de servir como uma “balança” entre os diferentes interesses da realeza e dos nobres, um acordo para que o rei não cometesse tantas injustiças.  

A Idade Média era organizada da seguinte forma: o rei tinha total poder sobre seus domínios e os nobres decidiam por seus feudos. Para mostrar autoridade, os reis utilizavam de tributação real e juramentos de fidelidade, mas isso não garantia a falta de ambição da nobreza de alcançar mais espaço social.

Como a vontade da nobreza de crescer e arrecadar cada vez mais riqueza, eram normais os combates entre a própria classe nos reinados. Para conter a situação, a realeza adotava estratégias, entre elas, o treinamento para combater um inimigo comum

Contexto histórico da carta magma

A luta pela instituição da carta magna fez com que grandes guerras acontecessem no norte da França. Com a ambição dos ingleses de conquistar terras francesas, o acordo e incentivo de guerrear resultou em combates desastrosos. Para fúria do rei João sem Terra, que governava a Inglaterra na época, os objetivos propostos não foram alcançados.  

Sem limites e considerado como um homem cruel, João sem Terra mantinha os aliados a base de ameaças de chantagens. Ele foi acusado de mandar a própria esposa para prisão e assassinar o sobrinho.  

O rei não media esforços para alcançar seus objetivos. A carta magna só funcionou na sociedade que ele governava até certo momento, o rei não fazia questão de ser popular e agia por vontade própria. Dessa forma, os barões se organizaram e exigiram que João sem Terra seguisse a carta nobre, o que foi em vão.

Como a nobreza representava uma quantidade significativa da população, o grupo dominou Londres e forçou João a negociar. Em junho de 1215, a carta magna foi assinada e o rei passou a ter os poderes limitados.  

Vigência do documento

 

Apesar de assinar a carta magna, a natureza autoritária e ambiciosa de João sem Terra não sossegou. Historicamente, seria a primeira vez que um rei teria seus poderes limitados e João não aceitava isso. Ele acreditava que um rei só deveria ser nivelado com Deus, e não com homens como ele. Então uma guerra civil foi desencadeada.  

Ao longo do século XIII a carta magna foi reescrita três vezes, e só depois que o rei João sem Terra morreu que ela passou a ser um documento legítimo na sociedade inglesa. A estrutura do documento colocava limites entre a vontade do rei. Algumas leis foram criadas e inseridas na carta magna, são elas:

•    Para ser preso um cidadão livre deveria passar por julgamento;

•    Quando preso o cidadão passou a ter direito a habeas-corpus;

•    Não é porque foi preso, que seria condenado a morte ou a permanecer assim para sempre. O princípio da presunção de inocência passou a existir;

•    Para pagar impostos era necessário haver representação.

Lembrando que esse documento era vigente apenas para a nobreza. Os direitos não eram acessíveis a toda sociedade. Os menos privilegiados financeiramente estavam sujeitos a lei do nobre que comandava a região que viviam.

Como a sociedade se estruturava na Idade Média

A Idade Média tinha basicamente dois pilares de sustentação: suserania e vassalagem. Os senhores feudais estavam na classe da suserania, possuíam terras, e para produzir nelas fazia uma seleção de servos para morar e realizar o trabalho braçal. Esses trabalhadores integravam a classe da vassalagem.

Como característica, os vassalos deveriam prestar fidelidade e ajudar ao seu suserano. A fidelidade era o pilar dessa relação, além do trabalho, em troca de proteção e moradia.  

Os poderes jurídico, econômico e político eram estabelecidos e determinados pelos senhores feudais, donos de lotes de terras. Em poucos casos, as decisões jurídicas eram decididas com a participação do clero (principalmente papas e bispos).

A sociedade medieval era dividida em camadas sociais estáticas e bem definidas.  

•    A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) – eram os donos de terras e arrecadava impostos dos camponeses.  

•    O clero (membros da Igreja Católica) - tinha um grande poder, pois era responsável pela "proteção espiritual" da sociedade. Eram isentos de impostos e arrecadavam o dízimo.  

•    A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos pagavam várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corveia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção) e banalidades (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).  

 

 

Explicação:

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