Qual foi a influência da medeia no teatro?
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Sob a influência da Igreja Católica e da visão teocêntrica do mundo, o teatro medieval foi basicamente um teatro litúrgico, articulado com os ritos, as celebrações e o culto da religião católica. Essas formas dramáticas primitivas, das quais não há registro literário, eram encenações realizadas nas igrejas e abadias, por ocasião do Natal, da Páscoa e do Corpus Christi, sob a forma de autos, jogos e representações, com pastores e reis magos adorando o Presépio, apóstolos, santos e figuras alegóricas de anjos e demônios. Entre as modalidades dessas encenações litúrgicas, destacam-se:
Publicidade .mat_2 { display:inline-block; width: 300px; height: 250px; } @media (min-width: 600px) { .mat_2 { display: none } }A – os mistérios: encenações de passos da vida de Jesus Cristo extraídos do Novo Testamento e de passagens do Antigo Testamento consideradas “prefigurações” do advento de Cristo. Envolviam centenas de figurantes em inúmeros episódios que reproduziam, de forma mais ou menos realista, a Natividade de Jesus, sua vida e seus milagres e a Paixão de Cristo, encenada no ritual da Semana Santa. Os autos natalinos que ainda se encenam no interior do Brasil, a representação da Via-Sacra, as procissões do Senhor Morto e do Encontro, descendem dessa tradição litúrgica medieval, comum a toda a Europa católica romana e que os colonizadores trouxeram para o Novo Mundo;
B – os milagres: representações da vida dos santos, dos mártires e apóstolos ou de intervenções miraculosas da Virgem Maria;
C – as moralidades: peças mais curtas, cujas personagens eram alegorias (abstrações que personificavam ideias, instituições, tipos psicológicos, vícios e virtudes), postas em cena com finalidade didática ou moralizante. A Trilogia das Barcas, de Gil Vicente, descende, em parte, dessa tradição, tanto que o Auto da Barca do Inferno traz, no próprio título, a designação “Auto de Moralidade“. O teatro catequético do Pe. Anchieta — os autos que fazia encenar para índios e colonos, destinados à educação religiosa e à edificação moral dos espectadores — incorporava ao teatro litúrgico medieval e às moralidades elementos da cultura nativa, para facilitar a compreensão dos mistérios da fé e dos valores cristãos.
Publicidade .cell_1 { display:inline-block; width: 300px; height: 250px; } @media (min-width: 375px) { .cell_1 { width: 336px; height: 280px; } } @media (min-width: 600px) { .cell_1 { display: none } }Essas raízes ibéricas medievais dos mistérios, milagres e moralidades, assimiladas pela cultura popular nordestina, continuaram a fecundar o teatro brasileiro até nossos dias: O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, e Morte e Vida Severina (Auto de Natal Pernambucano), de João Cabral de Melo Neto, são dois exemplos notórios dessa permanência.
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