Saúde, perguntado por bryanrodrigus49, 8 meses atrás

qual foi a explicação de tome de souza para o rei quando chegou no rio de janeiro​

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Respondido por natalia013680
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Explicação:

Para instalar a sede do novo governo Tomé de Sousa fundou a cidade do Salvador, onde fez edificar a residência do governador, a Casa da Câmara, a Igreja Matriz, Colégio dos Jesuítas e, aos poucos, outros edifícios.

Tendo, em 1552, procedido a uma inspeção da costa , ficou tão maravilhado com o Rio de Janeiro que escreveu ao rei: "Parece-me que V.A. deve mandar fazer ali uma povoação honrada e boa".

Os jesuítas vindos com o governador e o padre Manuel da Nóbrega haviam iniciado a catequese, como prova carta escrita por Nóbrega da Bahia em 9 de agosto de 1549. Dentre eles, ficou famoso como linguista o padre basco João de Azpilcueta Navarro. Em retrospecto, vê-se que Tomé de Sousa ajudou assim a fundar o primeiro bispado do Brasil, assistiu à fundação do primeiro colégio (o da Companhia de Jesus), deu grande incentivo à agricultura e a pecuária e organizou expedições que saíam pelas matas a procura de metais preciosos, as famosas entradas.

Descendência

Voltando ao Reino, segundo a «História Genealógica da Casa Real Portuguesa», volume XIV, página 251, «o fez ElRei D. João III Vedor da sua Casa e da Fazenda, e o foi d'el Rei D. Sebastião. (...) No ano de 1573 ainda vivia, porque se acha com a moradia de 300 reis por mês, e alqueire de cevada por dia. Era muito cortesão e entendido. Achando-se velho, obteve para seu genro o cargo de Veador da Casa Real, e se retirou a viver na sua Quinta, onde honrada e filosoficamente viveu alguns anos.

Havendo sido casado com D. Maria da Costa, filha de Lopo Álvares Feio, e de Margarida Vaz da Costa, irmã do Cardeal D. Jorge da Costa».

O seu jazigo, para si e para a esposa, situa-se no convento de Santo António da Castanheira ou convento de Nossa Senhora da Subserra da Castanheira, na Castanheira do Ribatejo.

A sua descendência restringiu-se a uma única filha:

D. Helena de Sousa, casada com Diogo Lopes de Lima, que não tiveram sucessão.

Por este casamento foi veador da Casa do rei D. Sebastião, Senhor de Castro Daire e do morgado de Airão e Canelas, comendador na Ordem de Cristo, que acabou morto na batalha de Alcácer Quibir em 1578.

Ele era parente, do lado paterno, dos Visconde de Vila Nova de Cerveira. O bisavô D. Fernão de Lima e o avô homónimo tinham sido alcaides-mores de Guimarães e o pai, D. Fernando de Lima Pereira, aventurara-se ao serviço do Estado da Índia, não olhando à sua condição de herdeiro do senhorio de Castro Daire, chegando a ser nomeado para a capitania de Goa e ocupando a de Ormuz, em cujo exercício faleceu no ano de 1539.[3]

Tomé de Sousa também doou a Garcia d'Ávila, que segundo algumas fontes seria seu filho, catorze léguas de terras de sesmaria que lhe haviam sido outorgadas pelo rei Dom Sebastião. Tais terras originaram a Casa da Torre, maior latifúndio das Américas.

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