Geografia, perguntado por evelyn220226, 9 meses atrás

Qual fenomeno fez com que o Japão tenha voltado a discutir sobre sua polica energeticas?​

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Respondido por souzaadriele538
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Resposta:

O Japão tem a terceira maior capacidade instalada de geração de energia elétrica do mundo. O pequeno arquipélago do Pacífico Norte está atrás apenas da China e dos Estados Unidos.

Entretanto, a produção de energia para manter a poderosa indústria japonesa preocupa seus governantes, pois o país carece de recursos naturais. De acordo com a U.S. Energy Information Administration, o Japão é o maior importador de gás natural do mundo, o segundo maior de carvão e o terceiro de petróleo e derivados.

Para driblar a falta de insumos, o país investiu em energia nuclear a partir de 1954. Antes do acidente de Fukushima, em 2011, o Japão era o terceiro maior produtor de energia nuclear. As usinas atômicas geravam um terço da energia consumida no país e a intenção do governo era elevar o índice a 50%.

O tsunami que atingiu a Central Nuclear de Fukushima forçou uma revisão dos planos. A contaminação radioativa de territórios ao norte de Tóquio tirou de suas casas mais de 160 mil pessoas. Foi o pior acidente desde Chernobil, na Ucrânia, em 1986.

Alternativa:

Após o desastre, o governo japonês determinou a desativação dos 50 reatores nucleares então existentes e anunciou um projeto de longo prazo de investimento em fontes alternativas. Em 2013, foi inaugurada a maior usina de energia solar do país, de propriedade da indústria eletrônica Kyocera, que recebeu subsídios governamentais para cobrir parte dos altos custos do empreendimento.

Com o nome de Kagoshima Nanatsujima Mega Solar Power Plant, a usina tem capacidade de gerar 70 MW, o suficiente para abastecer 22 mil residências. São 290 mil painéis solares, que formam ilhas em uma baía, ocupando área de mais de 1,2 milhão de metros quadrados. A iniciativa japonesa serviu de modelo para projetos semelhantes que vão ser implantados nos reservatórios das hidrelétricas brasileiras de Balbina, no Amazonas, e Sobradinho, na Bahia, conforme anúncio do governo.

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