Qual era o papel do homem no cangaço?
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Resposta:
O Cangaço foi um fenômeno do banditismo brasileiro ocorrido no nordeste do país em que os membros do grupo vagavam pelas cidades em busca de justiça e vingança pela falta de emprego, alimento e cidadania, causando o desordenamento da rotina dos camponeses.[1][2] Um dos principais líderes do cangaço foi o "Capitão" Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), cujo título fictício de capitão surgiu de uma promessa não cumprida do governo do Ceará de integrar o seu bando aos batalhões patrióticos da Guarda Nacional caso Lampião e seus homens conseguissem deter o avanço da coluna Prestes na cidade de Juazeiro do Norte.[3] O termo cangaço vem da palavra canga (peça de madeira usada para prender junta de bois a carro ou arado; jugo).
Consta que o primeiro homem a agir como cangaceiro teria sido o Cabeleira, como era chamado José Gomes. Nascido em 1751, em Glória do Goitá, cidade da zona da mata pernambucana, ele aterrorizou sua região. Mas foi somente no final do século XIX que o cangaço ganhou força e prestígio, principalmente com Antonio Silvino, Lampião e Corisco.
Entre meados do século XIX e início do século XX, o Nordeste do Brasil viveu momentos difíceis, aterrorizado por grupos de homens que espalhavam o terror por onde andavam. Eles eram os cangaceiros, bandidos que abraçaram a vida nômade e irregular de malfeitores por motivos diversos. Alguns deles foram impelidos pelo despotismo das mulheres poderosas.
Lucas da Feira, ou Lucas Evangelista, agiu na região da cidade baiana de Feira de Santana entre 1828 e 1848. Ele e seu bando de mais de 30 homens roubavam viajantes e estupravam mulheres. Foi enforcado em 1849.[6] No ano de 1877, em meio a estiagem, destaca-se no sul do Ceará as ações do cangaceiro João Calangro que chefiava um bando que atuava em todo o Cariri, o supracitado Calangro era um capanga do grupo de Inocêncio Vermelho, que tinha o apoio do juiz do município de Jardim. Com a morte de Inocêncio Vermelho, João Calangro lidera um séquito de cangaceiros que em virtude de seu nome, passam a ser intitulados de ´calangos`, após muitos embates, João Calangro que jactava-se de ter cometido 32 homicídios, foge para Piauí, e a partir de então o desfecho de seu destino torna-se ignoto concernente aos registros sobre o mesmo.[7]