Qual era a situação dos operários durante a segunda reprodução industrial?
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Resposta:
- O salário paga apenas uma parte do seu tempo de trabalho, o restante é apropriado pelo capitalista.
- Os operários eram submetidos a condições desumanas de trabalho. As fábricas geralmente eram quentes, úmidas, sujas e escuras. As jornadas de trabalho chegavam a 14 ou 16 horas diárias, com pequenas pausas para refeições precárias.
- Muitos trabalhadores adquiriram doenças respiratórias por causa do ar poluído que vinha das máquinas.
- Os movimentos repetitivos dos braços desgastavam as articulações do corpo e causavam intensas dores.
- Alguns operários sofriam graves acidentes de trabalho e ficavam incapacitados para o resto da vida.
- Os patrões incentivavam o trabalho infantil, pois as crianças recebiam salários mais baixos e eram mais obedientes (o trabalho de crianças a partir de seis anos era comum nas fábricas inglesas).
- Mulheres e crianças recebiam um terço do salário de um homem.
Os operários, ao tomarem consciência da sua condição de explorados, organizaram-se. Não aceitavam mais perder o emprego para máquinas. Tampouco desejavam continuar a trabalhar por extensas jornadas, que em alguns casos chegavam à 14 horas diárias. Reivindicavam também melhores salários para poder viver com mais dignidade. Essa situação só viria a piorar com o já citado processo de expansão do uso das máquinas. Elas eram cômodas para o dono das fábricas: trabalhavam mais, não reclamavam, muito menos se organizavam para realizar greves e protestos. Alguns proletários, percebendo isso, passaram a quebrar máquinas, colocando nelas a culpa de sua situação. Na verdade, não percebiam que não eram elas a causa de sua pobreza, mas sim o sistema capitalista no qual estavam inseridos. Houve o inicio da luta pelo trabalho mais justo
Explicação:
Na Inglaterra, desde a primeira fase da Revolução Industrial isso já os trabalhadores da indústria eram chamados de proletariado, nome que tinha origem na palavra “prole”, isto é, filhos. Esse nome vem da idéia de que o trabalhador deveria ganhar um salário suficiente apenas para sustentar sua família e filhos. Estes últimos deveriam engrossar o enorme número de trabalhadores, dispostos a trabalhar muito e ganhar pouco, já que essa era a única maneira de sobreviver. Mulheres e crianças se viam obrigadas a trabalhar, muitas vezes em condições sub-humanas e ganhando menos que os homens, para poder gerar uma maior renda familiar. Seja nas minas de carvão ou nas indústrias têxteis (ambas características da 1ª fase da Revolução Industrial), o ser humano não tinha escolha: ou aceitava trabalhar para o proprietário dos meios de produção, ou engrossava o número de desempregados e miseráveis.