qual era a limitação desse tipo de comércio de escambo?
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Resposta:
É conhecido pelo nome de Escambo a prática ancestral de se realizar uma troca comercial sem o envolvimento de moeda ou objeto que se passe por esta, e sem equivalência de valor.
É a forma original e mais básica que o ser humano tem de realizar trocas, geralmente realizadas com o excedente de cada comunidade. Assim, o habitante de uma vila pesqueira, quando obtivesse peixe em demasia, teria o desejo natural de trocar o seu excedente para ter uma variação em sua dieta. Logo, o pescador procuraria alguém que por exemplo fosse agricultor e tivesse plantado algum gênero alimentício em excesso. Havia ainda a necessidade dos dois entrarem em acordo, ou seja, de haver a coincidência dos dois personagens desejarem aquilo que o outro participante na troca tivesse para oferecer. Logo, caso os interesses não convergissem, a troca ia por água abaixo.
Povos de economia primitiva ainda se utilizam do escambo, sendo cada vez mais rara a sua ocorrência, ainda mais depois do implemento da economia eletrônica virtual, onde o dinheiro é praticamente transferido de modo "virtual", não havendo interferência física em momento algum da operação. Um exemplo flagrante deste novo modo de circulação da moeda é o cartão de crédito, que vai aos poucos substituindo o dinheiro em cédulas ou moedas até nas trocas mais simples, sendo a transferência de valores realizada virtualmente.
Outro problema do escambo é a possibilidade sempre existente de um grande desequilíbrio na operação das trocas. Um comerciante mais esperto, sabendo da necessidade ou do desejo de um indivíduo por certo item, poderia muito bem assegurar uma troca extremamente desigual, explorando obviamente o grande desejo ou interesse de seu interveniente.
Como características básicas, o escambo se apresenta como uma troca de produtos em estado natural, que variam de acordo com as condições do lugar onde se dão as trocas, as atividades desenvolvidas pelo grupo, e suas respectivas necessidades. Neste sistema, a própria mercadoria torna-se moeda, passando a representar também, medida de valor e de riqueza, assim como acontece em civilizações mais simples. Seguindo esta mesma lógica, algumas mercadorias passarão a ter uma procura maior que outras, tornando-se involuntariamente a moeda daquele grupo.
Historicamente, os elementos mais utilizados no sistema do escambo foram o gado, o sal, açúcar, novelos, meadas e tecidos, bem como peças de metal, em especial peças nos formatos de faca e chave, comuns na Ásia e na África. O conceito do dinheiro em forma de moeda, assim como o conhecemos nos dias atuais surgirá na Lídia, território grego, no século VIII.
A limitação do escambo residia na dificuldade de encontrar o objeto desejado e na incerteza se o dono do objeto aceitaria em troca aquilo que era oferecido.
As limitações do escambo
Em tempos remotos, quando ainda não existia o sistema monetário, ou seja, de aquisição de produtos através do dinheiro, as pessoas tinham que trocar objetos que tinham por aquilo que desejavam.
Então, caso alguém produzisse cestos e desejasse trocá-los por pães, tinha que encontrar alguém que tivesse pães para trocar e que desejasse um cesto, portanto, se tratava de algo limitado e dificultoso.
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