Qual era a importância da etiqueta durante o reinado de Luís xlv
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. A prática da etiqueta consiste, em outras palavras, numa auto apresentação da sociedade de corte. Através dela, cada individuo, e antes de todos o rei, tem o seu prestígio e a sua posição de poder relativa confirmados pelos outros.
A opinião social que forja o prestígio dos indivíduos se expressa através do comportamento de cada um em relação ao outro, dentro de um desempenho conjunto que segue determinadas regras. (ELIAS, 1995, p.240) A sociedade de corte citada no trecho anterior diz respeito aqueles que frequentavam a corte, mas ainda assim dependiam do rei, pois o fato de pertencerem a ela não garantia a permanência nela. E, por isso a vida na corte não era amigável, pois a todo tempo os nobres lutavam por prestígio o que gerava inúmeras intrigas e escândalos, sendo a etiqueta usada, na verdade, como um instrumento de dominação e não de mera distinção, como podemos perceber neste trecho escrito pelo próprio Luis XIV em suas Memórias (II, 15), citado por Norbert Elias (1995, p.132-133): “Estão grandemente enganados aqueles que imaginam tratar-se aí apenas de questões de cerimônia. Os povos sobre os quais reinamos, não podendo penetrar o fundo das coisas, pautam em geral seu julgamento pelo que vêem exteriormente, e o mais frequentemente é pelas primazias e posições que medem seu respeito e sua obediência. Como é importante para o público ser governado apenas por um único, também é importante para ele que este que exerce essa função seja elevado de tal maneira acima dos outros que não haja ninguém que possa confundir ou comparar-se com ele, e podemos, sem sermos injustos para com o corpo do Estado, retirar-lhe as menores marcas de superioridade que o distingue dos membros.”
Contudo, Luís XIV não foi o criador nem do cerimonial e muito menos da etiqueta, pois já no século XIII eram escritos poemas sobre as regras de boas maneiras, principalmente a mesa.
A opinião social que forja o prestígio dos indivíduos se expressa através do comportamento de cada um em relação ao outro, dentro de um desempenho conjunto que segue determinadas regras. (ELIAS, 1995, p.240) A sociedade de corte citada no trecho anterior diz respeito aqueles que frequentavam a corte, mas ainda assim dependiam do rei, pois o fato de pertencerem a ela não garantia a permanência nela. E, por isso a vida na corte não era amigável, pois a todo tempo os nobres lutavam por prestígio o que gerava inúmeras intrigas e escândalos, sendo a etiqueta usada, na verdade, como um instrumento de dominação e não de mera distinção, como podemos perceber neste trecho escrito pelo próprio Luis XIV em suas Memórias (II, 15), citado por Norbert Elias (1995, p.132-133): “Estão grandemente enganados aqueles que imaginam tratar-se aí apenas de questões de cerimônia. Os povos sobre os quais reinamos, não podendo penetrar o fundo das coisas, pautam em geral seu julgamento pelo que vêem exteriormente, e o mais frequentemente é pelas primazias e posições que medem seu respeito e sua obediência. Como é importante para o público ser governado apenas por um único, também é importante para ele que este que exerce essa função seja elevado de tal maneira acima dos outros que não haja ninguém que possa confundir ou comparar-se com ele, e podemos, sem sermos injustos para com o corpo do Estado, retirar-lhe as menores marcas de superioridade que o distingue dos membros.”
Contudo, Luís XIV não foi o criador nem do cerimonial e muito menos da etiqueta, pois já no século XIII eram escritos poemas sobre as regras de boas maneiras, principalmente a mesa.
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