Sociologia, perguntado por vitoriafelipe48, 11 meses atrás

Qual era a base econômica do estado fascista e nazista? ( urgenteeeeeeee)

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Respondido por MariaClaraCristo
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Explicação:

O melhor exemplo de economia fascista foi o regime do ditador italiano Benito Mussolini. Acreditando que o liberalismo (ou seja, a liberdade e o livre mercado) tinha “esgotado sua função histórica”, Mussolini escreveu: “o mundo para o Fascismo não é esse mundo material, como aparenta superficialmente, onde o homem é um indivíduo separado dos outros, condenado à solidão... O Fascismo reafirma o Estado como a verdadeira realidade do indivíduo.”

Esse coletivismo é compreendido na palavra fascismo, que deriva do latim fasces, nome dado a um feixe de varas ligadas em torno de um machado. Nas ciências econômicas, o fascismo foi visto como um terceiro caminho entre o capitalismo laissez-faire e o comunismo. O pensamento fascista reconhecia as funções da propriedade privada e do estímulo ao lucro como legítimos incentivos à produtividade – desde que não entrassem em conflito com os interesses do Estado.

O Fascismo na Itália nasceu a partir de dois outros movimentos: o sindicalismo e o nacionalismo. Os sindicalistas acreditavam que a vida econômica deveria ser governada por grupos que representassem os trabalhadores das indústrias e manufaturas. Os nacionalistas, feridos pelo tratamento dispensado à Itália após a Primeira Guerra Mundial, combinavam a idéia da luta entre as classes com a idéia de uma luta entre as nações. Diziam que a Itália era uma nação proletária e que, para obter uma parte maior da riqueza mundial, todas as classes italianas deveriam se unir. Mussolini foi um sindicalista que se tornou nacionalista durante a Primeira Guerra Mundial.

De 1922 a 1925, o regime de Mussolini seguiu a política econômica do laissez-faire, sob o comando de um ministro de finanças liberal, Alberto De Stefani. O ministro reduziu impostos, regulações, restrições comerciais e permitiu que empresas competissem umas com as outras. Porém, essa oposição ao protecionismo e aos subsídios desagradava alguns líderes da indústria e De Stefani acabou tendo que pedir demissão. Quando Mussolini consolidou sua ditadura, em 1925, a Itália entrou em uma nova fase. Como vários outros líderes daquele tempo, Mussolini acreditava que a economia não funcionaria construtivamente sem a supervisão do governo. Como um prenúncio do que aconteceria na Alemanha Nazista e até, de certa forma, nos Estados Unidos após o New Deal, Mussolini iniciou um grande programa que incluía um imenso déficit do governo, obras públicas e, por fim, investimento militar.

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