Qual é uma das mais importantes e antiga da região de Mali por que ?
Elisalegal123:
qual uma
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Gana:
Alguns dos mais ricos e populosos reinos africanos se localizaram na região noroeste do continente, próximos aos rios Senegal, Niger e Volta. A riqueza desses reinos vinha principalmente do comércio com as caravanas árabes que atravessavam o deserto do Saara em busca de ouro, sal e e escravos.
Mali
O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta região nos séculos XIII e XIV. De três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente, comparado com o de Songhai e do Gana.
O antigo Reino de Gana, na África Ocidental, desapareceu em 1076 e aí ergueu-se o maior de todos os impérios medievais africanos, o Império Mali. Gana foi-se mantendo sob o governo dos berberes e dos muçulmanos até 1240 quando o rei do Mali, Sundiata Keita, acabou por conquistá-lo. Sundiata era um mandingo, um dos grupos de povos negros que ainda vivem no Mali dos nossos dias.
Depois de um período durante o qual o reino dos Mossinos, da região do Alto Volta, dominou parte do Mali e saqueou a sua capital, o Mali recuperou o seu poderio sob a chefia de Suleimã, que governou de cerca de 1341 a 1360.
O império alcançou o auge no início do século XIV, durante o governo de Mansa Musa, que se converteu ao Islão. Em sua peregrinação a Meca, esse soberano fez-se acompanhar de uma comitiva com 15 mil servos, cem camelos e expressiva quantidade de ouro. Em seu retorno, determinou a construção de escolas islâmicas na capital, a cidade de Tombuctu, que de próspero centro comercial, tornou-se também um centro de estudos religiosos.
O império controlava as rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte . Os principais produtos comercializados eram: ouro,sal,peixe,cobre,escravos,couro de animais,noz de cola e cavalos
O Império Mali sucumbiu finalmente anto o assalto combinado das tribos tuaregues do Norte e dos Mossinos, do Sul, durante os anos de 1400.
IORUBA
A sudeste da atual Nigéria constituíra-se o poderoso e dinâmico grupo Ibo. Possuía uma estrutura ultrademocrática que favorecia a iniciativa individual. A unidade sociopolítica era a aldeia. No sudoeste, desenvolveram-se os principados iorubás e aparentados, entre os séculos VI e XI. As suas origens, mergulhadas na mitologia dos deuses e semideuses, não nos fornecem, do ponto de vista cronológico, informações suficientes. O grande passado de todos
estes príncipes é Odudua. Seria ele próprio filho de Olodumaré, que para muitos seria o Nimrod de que fala a Bíblia, ou segundo a piedosa tradição islâmica, de Lamurudu, rei de Meca. O seu filho Okanbi, teria tido sete filhos que vieram a ser todos “cabeças coroadas”, a
reinar em Owu, Sabé, Popo. Benin, Olé, Ketu e Oyó.
Por volta do século XII, Ifé era uma cidade-estado cujo soberano o Oni, era reconhecido como chefe religioso pelas outras cidades
iorubás. É que Ifé, fora o lugar a partir de onde as terras se teriam espalhado sobre as águas originais para, segundo a tradição, fazerem nascer o mundo. Os iorubás foram expulsos da antiga Oyó pelos Nupês (Tapas) estabelecendo-se no que é a Oyó de hoje.
Benin
Famoso por sua arte, o Benin, situado à sudeste de Ifé, foi fundado, segundo a tradição, também por Oranian, pai de Xangô, sendo então, intimamente aparentado com Oyó e Ifé. A primeira dinastia a reinar teve, segundo mitos, primeiro doze Obas (reis) e terminou
por uma revolta, quando se constituiu em reino. Seu apogeu ocorreu no século XIV, com a capital Edo, que perdura até hoje.
A cultura nagô, evidenciada nesta pesquisa, tem procedência no grupo dos escravos sudaneses do império iorubá, acima citado, em suas origens. Na verdade a denominação
“nagô” foi dada, no Brasil, a língua iorubá que foi, na Bahia, a “língua geral” dos escravos,tendo dominado as línguas faladas pelos escravos de outras nações. O iorubá compreende vários subgrupos e dialetos, entre os quais o Egbá, que inclui o grupo Ketu e Ijexá, das tribos
do mesmo nome, cujos rituais foram adotados, principalmente o Ketu, pelos candomblés mais conservadores. Do ewe “anago”, nome dado pelos daomeanos aos povos que falavam o iorubá, tanto na Nigéria como no Daomé (atual Benin), Togo e arredores, e que os franceses
chamavam apenas nagô.
Reino do Congo teve importante participação no desenvolvimento do tráfico de escravos.
Durante seu processo de expansão marítimo-comercial, os portugueses abriram contato com as várias culturas que já se mostravam consolidadas pelo litoral e outras partes do interior do continente africano. Em 1483, momento em que o navegador lusitano Diogo Cão alcançou a foz do rio Zaire, foi encontrado um governo monárquico fortemente estruturado conhecido como Congo.
Fundado por volta do século XIV, esse Estado centralizado dominava a parcela centro-ocidental da África. Nessa região se encontrava um amplo número de províncias onde vários grupos da etnia banto, principalmente os bakongo, ocupavam os territórios. Apesar da feição centralizada, o reino
Alguns dos mais ricos e populosos reinos africanos se localizaram na região noroeste do continente, próximos aos rios Senegal, Niger e Volta. A riqueza desses reinos vinha principalmente do comércio com as caravanas árabes que atravessavam o deserto do Saara em busca de ouro, sal e e escravos.
Mali
O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta região nos séculos XIII e XIV. De três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente, comparado com o de Songhai e do Gana.
O antigo Reino de Gana, na África Ocidental, desapareceu em 1076 e aí ergueu-se o maior de todos os impérios medievais africanos, o Império Mali. Gana foi-se mantendo sob o governo dos berberes e dos muçulmanos até 1240 quando o rei do Mali, Sundiata Keita, acabou por conquistá-lo. Sundiata era um mandingo, um dos grupos de povos negros que ainda vivem no Mali dos nossos dias.
Depois de um período durante o qual o reino dos Mossinos, da região do Alto Volta, dominou parte do Mali e saqueou a sua capital, o Mali recuperou o seu poderio sob a chefia de Suleimã, que governou de cerca de 1341 a 1360.
O império alcançou o auge no início do século XIV, durante o governo de Mansa Musa, que se converteu ao Islão. Em sua peregrinação a Meca, esse soberano fez-se acompanhar de uma comitiva com 15 mil servos, cem camelos e expressiva quantidade de ouro. Em seu retorno, determinou a construção de escolas islâmicas na capital, a cidade de Tombuctu, que de próspero centro comercial, tornou-se também um centro de estudos religiosos.
O império controlava as rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte . Os principais produtos comercializados eram: ouro,sal,peixe,cobre,escravos,couro de animais,noz de cola e cavalos
O Império Mali sucumbiu finalmente anto o assalto combinado das tribos tuaregues do Norte e dos Mossinos, do Sul, durante os anos de 1400.
IORUBA
A sudeste da atual Nigéria constituíra-se o poderoso e dinâmico grupo Ibo. Possuía uma estrutura ultrademocrática que favorecia a iniciativa individual. A unidade sociopolítica era a aldeia. No sudoeste, desenvolveram-se os principados iorubás e aparentados, entre os séculos VI e XI. As suas origens, mergulhadas na mitologia dos deuses e semideuses, não nos fornecem, do ponto de vista cronológico, informações suficientes. O grande passado de todos
estes príncipes é Odudua. Seria ele próprio filho de Olodumaré, que para muitos seria o Nimrod de que fala a Bíblia, ou segundo a piedosa tradição islâmica, de Lamurudu, rei de Meca. O seu filho Okanbi, teria tido sete filhos que vieram a ser todos “cabeças coroadas”, a
reinar em Owu, Sabé, Popo. Benin, Olé, Ketu e Oyó.
Por volta do século XII, Ifé era uma cidade-estado cujo soberano o Oni, era reconhecido como chefe religioso pelas outras cidades
iorubás. É que Ifé, fora o lugar a partir de onde as terras se teriam espalhado sobre as águas originais para, segundo a tradição, fazerem nascer o mundo. Os iorubás foram expulsos da antiga Oyó pelos Nupês (Tapas) estabelecendo-se no que é a Oyó de hoje.
Benin
Famoso por sua arte, o Benin, situado à sudeste de Ifé, foi fundado, segundo a tradição, também por Oranian, pai de Xangô, sendo então, intimamente aparentado com Oyó e Ifé. A primeira dinastia a reinar teve, segundo mitos, primeiro doze Obas (reis) e terminou
por uma revolta, quando se constituiu em reino. Seu apogeu ocorreu no século XIV, com a capital Edo, que perdura até hoje.
A cultura nagô, evidenciada nesta pesquisa, tem procedência no grupo dos escravos sudaneses do império iorubá, acima citado, em suas origens. Na verdade a denominação
“nagô” foi dada, no Brasil, a língua iorubá que foi, na Bahia, a “língua geral” dos escravos,tendo dominado as línguas faladas pelos escravos de outras nações. O iorubá compreende vários subgrupos e dialetos, entre os quais o Egbá, que inclui o grupo Ketu e Ijexá, das tribos
do mesmo nome, cujos rituais foram adotados, principalmente o Ketu, pelos candomblés mais conservadores. Do ewe “anago”, nome dado pelos daomeanos aos povos que falavam o iorubá, tanto na Nigéria como no Daomé (atual Benin), Togo e arredores, e que os franceses
chamavam apenas nagô.
Reino do Congo teve importante participação no desenvolvimento do tráfico de escravos.
Durante seu processo de expansão marítimo-comercial, os portugueses abriram contato com as várias culturas que já se mostravam consolidadas pelo litoral e outras partes do interior do continente africano. Em 1483, momento em que o navegador lusitano Diogo Cão alcançou a foz do rio Zaire, foi encontrado um governo monárquico fortemente estruturado conhecido como Congo.
Fundado por volta do século XIV, esse Estado centralizado dominava a parcela centro-ocidental da África. Nessa região se encontrava um amplo número de províncias onde vários grupos da etnia banto, principalmente os bakongo, ocupavam os territórios. Apesar da feição centralizada, o reino
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