Português, perguntado por 765641642575, 10 meses atrás

Qual é o tema do texto "café da manhã na estrada?"


karinagomesdasilva: bom.. esse texto pode se achar na onde ? ]
karinagomesdasilva: voce ainda precisa de ajuda para responder ?
erica1113: tanto faz
karinagomesdasilva: é ..
erica1113: eu n sei onde esse texto pode ser achador
karinagomesdasilva: desculpe mais sem o texto não posso responder sua pergunta.
erica1113: n precisa mais deixa
karinagomesdasilva: ok! desculpe não ter ajudado
erica1113: n precisa pedir deculpa n
erica1113: desculpa

Soluções para a tarefa

Respondido por erica1113
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Resposta:O ato de escrever é prazer, diversão. É a sensação de poder, de domínio. Criar gente, fabricar fantasias, inventar cidades, dar vida e dar morte, criar um terremoto ou furacão, fazer o que eu quiser. Escrever é um jogo, brincadeira. Conseguir segurar, prender uma pessoa, mantê-la atrelada a si (é o leitor diante do livro: sua sensação divina).

Dominando a palavra o homem tentou perpetuar seus mitos, sua visão mágica do mundo, suas conquistas, sua história. Nas narrativas, nas lendas, nas epopeias e canções, alegorizou seus ritos, temores e feitos, Seus registros venceram o tempo nos traçados de múltiplos códigos, como a escrita cuneiforme, os hieróglifos e a arte primitiva.

Assim, as pinturas rupestres da caverna de Altamira, as escrituras sagradas dos Vedas, as epopeias gregas, as cantigas provençais, os contos de fadas contam cada qual a fantasia, a mitologia,a história de seu povo. No texto oral ou escrito, ouvir e ler histórias é uma atividade antropológico-social que distingue culturalmente o homem.

Desde que descobriu o poder encantatório da palavra, o ser humano deu curso ao pensamento mítico, deu permanência às crenças, às divindades, à criação do mundo, ao cosmos, envolvendo-os em alegorias. Nos séculos XVI e XVII, na literatura oral de raízes populares, predominam os contos folclóricos, os ditos e provérbios.

Na segunda metade do século XVII, propaga-se a ação sistemática da Igreja para cristianizar a cultura popular, mas o patrimônio imaginário dos contos, sobretudo os de fadas, resiste à luta de forças da Contra Reforma que domina o cenário religioso e escolar daquele século.

Com a evolução da História, a interpretação dos acontecimentos foi-se distanciando das alegorias, da imaginação; entre o mito e as formas derivadas da narrativa (o romance, a novela, o conto, a crônica), os heróis divinos torna-se personagens humanas.

Os fator históricos de épocas primordiais cedem lugar aos episódios cotidianos contemporâneo. Hoje, afirma Nelly Novaes Coellho (O conto de fadas), “uma das características mais significativas do nosso século é a coexistência, pacífica ou não, entre inteligência racional/cientificista, altamente desenvolvida, e o pensamento mágico que dinamiza o imaginário”.

Nas narrativas orais, nas fábulas, nos contos de fadas ou nos romances contemporâneos, é a imaginação que faz com que apreciemos os encantamentos de Branca de Neve como apreciamos o fascínio de Cem anos de solidão.

Foi pensando no imaginário, na magia e na fantasia que foram selecionados os textos narrativos desta coletânea. Histórias que, sem deixar à margem o padrão culto da língua, encantam pela simplicidade, pelo humor, pela sátira, pela inovação, pela singularidade, enfim pelo aproveitamento exemplar das virtualidades da língua

Explicação:

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