qual é o resumo do capítulo 26 do " O pequeno príncipe"????????
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Resposta:
O autor inicia seu mais famoso trabalho fazendo uma dedicatória, faz ênfase à importância do conhecimento ali contido para o mesmo. “... para bem aquilatar a natureza dos povos é preciso ser príncipe. E para aquilatar a dos príncipes é preciso ser povo.” Ele afirma que todos os estadosem domínio do homem foram ou são republica ou principado. Ainda, difere os principados entre hereditários, em que se é nomeado pelo sangue, e novos, que são recebidos seja por sujeição livre ou com tropas. O autor foca-se especialmente nos principados. Discute que os de tipo hereditário possuem menores impedimentos para se manterem conservadores, visto que não se abandone o proceder dosantecessores e se faça uso da contemporização em situações novas. Dessa forma, de acordo com Maquiavel, um príncipe permaneceria no poder de seu estado e seria capaz de retomá-lo caso apareçam forças extraordinárias e excessivas que o privem dele. “E na antiguidade e prosseguimento do domínio perdem-se a memória e os motivos das inovações, porque uma mudança poderá vir sempre seguida da edificação deoutra.”
Os principados mistos (forma que foram apelidados os membros reunidos a estado hereditário) possuem uma dificuldade, que visando à melhoria, trocam de governante sem resistência, o que pode levá-los a rebelar-se contra o príncipe governante. Dessa forma, o mesmo deve ofender os novos súditos com sua tropa através das contínuas ofensas que uma recente conquista provoca. Definindo então,como inimigos todos os que se julgam ofendidos com o fato de estares ocupando o principado.
Discorrendo agora sobre a forma como os principados foram conquistados, Nicolau explica a diferença entre os conquistados pelos próprios esforços e qualidades pessoais (cita exemplos como Moisés, Teseu, entre outros) e os conquistados pela aliança com outros com punhos mais firmes que o seu (exemplificacom César Borgia, filho do papa Alexandre VI). Ele também explica os que “conquistaram o principado por malvadez”, ou seja, usaram de meios “ilícitos” ou que vão contra a moral para conquistar. Afirma que se o soberano que se mantiver no poder deve sempre moderar a sua forma bruta usando-a de maneira racional. Vale lembrar, que Maquiavel então cita sobre a feitoria do bem e do mal. Devendo oprimeiro ser feito em partes para que seja lembrado pelo povo e o segundo feito de uma só vez para que o marque menos.