Ed. Física, perguntado por matheusSTM310, 8 meses atrás

QUAL É O PROBLEMA EM FUMAR?

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Respondido por eulaliacoutinho
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O tabagismo é uma doença (dependência de nicotina) que tem relação com aproximadamente 50 enfermidades, dentre elas vários tipos de câncer (pulmão, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia), doenças do aparelho respiratório (enfisema pulmonar, bronquite crônica, asma, ...
Respondido por bc033706
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Resposta:

O hábito de fumar cigarros é a maior causa de mortes que podem ser prevenidas nos Estados Unidos. Em média, pessoas que fumam morrem de 5 a 8 anos antes que pessoas que não fumam.

Pessoas que mascam tabaco e pessoas que convivem com fumantes podem vir a ter todos as doenças pulmonares. O risco de desenvolverem câncer de garganta, boca, pâncreas, rim, bexiga e pescoço é muitas vezes maior do que em pessoas que não estão expostas à fumaça do tabaco. Fumar é a maior causa de enfisema, uma doença pulmonar debilitante que vagarosamente destrói a abilidade de respirar normalmente.

Fumar é especialmente prejudicial para pessoas com:

- doença cardíaca

- doença de vasos sangüíneos

- diabetes

- pressão alta

- colesterol alto

- histórico familiar dessas doenças.

Fumantes e pessoas que convivem com fumantes, têm 2 vezes mais chance de doença cardíaca fatal. Fumar também aumenta o risco de infarto. Mulheres, especialmente as que têm mais de 35 anos, que tomam pílula anticoncepcional e fumam, têm um risco aumentado de infarto e problemas cardíacos. Elevar a pressão sangüínea é outro perigo do cigarro. Fumar também diminui os níveis de HDL, o "bom colesterol".

Fumantes e pessoas que convivem com eles têm 2 ou 3 vezes mais chance de ter úlcera péptica. Fumantes também têm um risco maior que a média de ter fratura de costelas, punho e vértebras (coluna). Somado a isto, fumar complica problemas de sono. Fumantes também têm maior tendência para gripes e outras doenças respiratórias do que não-fumantes.

A fumaça do tabaco é perigosa para não-fumantes. Exposição à fumaça, também chamado de fumar passivamente, aumenta os riscos de não-fumantes terem os mesmos problemas que fumantes. Um não-fumante, num ambiente cheio de fumaça por 1 hora, tem sobre seu organismo os mesmos efeitos de quem fumou 10 ou mais cigarros. Um estudo demonstrou que a taxa de câncer de pulmão entre mulheres não-fumantes dependia de quantos cigarros seus maridos fumavam.

Fumar afeta mulheres grávidas e seus filhos que ainda não nasceram. Mães que fumam têm maior risco de prematuridade e natimorto. Crianças nascidas de mães fumantes têm menor peso ao nascer que a média. Eles também têm infecções respiratórias com mais freqüência, um maior risco de infecção de ouvido crônica e asma e uma menor eficiência pulmonar. Pesquisas recentes sugerem possíveis ligações entre mães fumantes e déficit de atenção (hiperatividade) em crianças. Investigações sugerem a possibilidade de que a exposição ao cigarro seja um fator para síndrome de morte precoce infantil. Filhos de fumantes freqüentemente se tornam fumantes.

Quanto mais cigarros a pessoa fuma, maiores as chances de adoecer. Substituir os cigarros por cachimbo ou charuto não diminui o risco de doenças. Fumadores de charuto ou cachimbo têm o mesmo risco de ter câncer de boca, lábio, laringe e esôfago que os fumantes de cigarros. Felizmente, quando um fumante para de fumar muitos desses riscos diminuem.

Aqueles que mascam tabaco têm grande risco de ter câncer de boca. O câncer de boca pode desenvolver-se rapidamente, com 10 a 15 anos desde a primeira vez que se usou tabaco.

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