Qual é o principio do uniformitalismo ? (Geologia)
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Uniformitarismo é a designação atribuída a um dos princípios básicos da Geologia. Este princípio, que é antes de mais um princípio metodológico, pressupõe uma uniformidade temporal dos processos geológicos e das suas causas, sendo considerado por alguns autores como sinónimo de actualismo e em oposição ao conceito de catastrofismo. Contudo, este termo ainda hoje não possui um significado consensual. Além do significado anteriormente referido e que pode ser resumido na afirmação que o presente é a chave para o passado, também surge associado à ideia de que as mudanças geológicas processam-se de forma lenta e gradual, sem descontinuidades súbitas, nem catástrofes.
Para esta grande variedade de significados não será estranha a obra publicada entre 1830 e 1833, Principles of Geology da autoria do naturalista inglês Charles Lyell (1797-1875). Ao longo deste tratado, considerado como um marco importante na história da Geologia, são frequentemente confundidas, intencionalmente ou não, afirmações metodológicas com crenças relativas ao funcionamento de alguns processos naturais.
Este princípio uniformitarista já se encontrava presente na obra de James Hutton, mas foi Lyell o responsável por fazer renascer as concepções huttonianas, numa Inglaterra que nos inícios do século XIX estava dominada pelas correntes diluvianistas, que tentavam conciliar os relatos bíblicos do Dilúvio com os registos geológicos. Em Pozzuoli, perto de Nápoles, Lyell visitou umas ruínas romanas localizadas perto de uma baía - o Templo de Serapis (figura). As colunas destas ruínas revelavam, a uma determinada altura, marcas da fixação de moluscos, o que indiciava que as colunas já teriam estado parcialmente submersas. A observação deste facto fez Lyell afirmar que este monumento por si só, “era uma evidência inequívoca, de que o nível relativo da terra e do mar tinham mudado por duas vezes em Puzzuoli, durante a era cristã, sendo que ambos os movimentos de elevação e de subsidência, tinham excedido os vinte pés”. Este foi um dos exemplos de que Lyell se serviu para concluir que poderiam ocorrer importantes mudanças geológicas de forma gradual.
Para esta grande variedade de significados não será estranha a obra publicada entre 1830 e 1833, Principles of Geology da autoria do naturalista inglês Charles Lyell (1797-1875). Ao longo deste tratado, considerado como um marco importante na história da Geologia, são frequentemente confundidas, intencionalmente ou não, afirmações metodológicas com crenças relativas ao funcionamento de alguns processos naturais.
Este princípio uniformitarista já se encontrava presente na obra de James Hutton, mas foi Lyell o responsável por fazer renascer as concepções huttonianas, numa Inglaterra que nos inícios do século XIX estava dominada pelas correntes diluvianistas, que tentavam conciliar os relatos bíblicos do Dilúvio com os registos geológicos. Em Pozzuoli, perto de Nápoles, Lyell visitou umas ruínas romanas localizadas perto de uma baía - o Templo de Serapis (figura). As colunas destas ruínas revelavam, a uma determinada altura, marcas da fixação de moluscos, o que indiciava que as colunas já teriam estado parcialmente submersas. A observação deste facto fez Lyell afirmar que este monumento por si só, “era uma evidência inequívoca, de que o nível relativo da terra e do mar tinham mudado por duas vezes em Puzzuoli, durante a era cristã, sendo que ambos os movimentos de elevação e de subsidência, tinham excedido os vinte pés”. Este foi um dos exemplos de que Lyell se serviu para concluir que poderiam ocorrer importantes mudanças geológicas de forma gradual.
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È UM PRINCÍPIO CIENTÍFICO QUE ORIGINALMENTE FOI PROPOSTO POR JAMES HUTTON, QUE É CONSIDERADO UM DOS PRECURSORES DA GEOLOGIA MODERNA
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