Qual é o principal minério encontrado no estado de Goiás?
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Terceira maior província mineral do País, Goiás desponta hoje no Brasil e no mundo pela grande fertilidade de seu ambiente geológico. O Estado possui verdadeiros tesouros como níquel, ouro, cobre, nióbio, fosfato e amianto, distribuídos em pouco mais de mil quilômetros quadrados de seu território, riqueza que têm atraído as atenções de grandes grupos do setor. Um dos carros-chefe da economia goiana, a mineração tem cerca de R$ 7,8 bilhões em investimentos já em fase de andamento ou programados para até 2019.
O valor da produção mineral do Estado cresceu quase 46% entre 2010 e 2012, quando alcançou os R$ 6,6 bilhões, segundo dados do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), ligado ao Ministério de Minas e Energia. O crescimento só não foi maior por causa da queda na cotação de vários minerais. Os municípios goianos que registram os maiores valores são Alto Horizonte, Niquelândia, Barro Alto, Crixás, Minaçu e Catalão. Os minerais níquel, cobre, ouro e amianto detêm os maiores valores (veja quadro).
Goiás é o primeiro colocado no ranking brasileiro de extração de níquel, com 37,12% da produção nacional. O Estado também lidera a produção nacional de cobre, com 34,38% do volume nacional, e é o segundo colocado na produção de ouro, com 20,04% de participação.
Já foram descobertas reservas minerais de Norte a Sul do Estado, desde a década de 60, sendo muitas exploradas ainda hoje. Atualmente, o setor gera 14,2 mil empregos em Goiás. Outros 6 mil empregos diretos e indiretos devem ser criados com os investimentos em andamento. A Região Sul do Estado, com destaque para Catalão e Ouvidor, é rica em reservas de fosfato e nióbio. O POPULAR apurou que mais de R$ 3 bilhões serão investidos para ampliar a produção desses minerais na região.