Qual é o posicionamento da igreja católica em relação aos movimentos sociais da atualidade?
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O período de 1950-1960 é o mais importante na formação de uma nova consciência
político social dos membros da Igreja Católica, essa década inicia um processo de reorientação
dos católicos em relação às estruturas sociais capitalistas. A partir de então começa a construção
de uma nova Igreja, nascida da relação direta com a população pobre.
A tomada de uma nova consciência
política da Igreja se origina de uma crise na década de 50. Essa crise está enraizada na perda da
influência católica entre as populações pobres, que estariam voltando sua religiosidade para
outras religiões. No exame dessa situação, vários grupos católicos tomam uma nova posição e
passam a atuar junto às lutas populares acusando e delatando as injustiças e desigualdades das
estruturas sociais vigentes.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi criada por Dom. Helder
Câmara, em outubro de 1952, sua intenção era que ela ajudasse na tomada de consciência da
Igreja pelas transformações das estruturas sociais. “Nos anos 50 é a CNBB que vem para iniciar –
apenas iniciar, nessa década – seus mergulhos nos problemas dos homens esquecidos pelos
homens:os miseráveis.”(CASTRO, 1984, p.73). A CNBB desempenhou um papel importante na
formação de uma nova ideologia dentro da Igreja Católica, uma ideologia que luta por uma
ordem social mais justa.
Essa nova Igreja ganha força mediante a atuação dos movimentos católicos de
juventude: “a JUC e a JEC tomaram a vanguarda da Igreja Católica na busca ativa da promoção
da mudança sócio-política.” (BRUNEAU, 1974, p.182). São esses grupos de jovens que
solidificam um catolicismo engajado na mudança social das estruturas brasileiras. Entre esses
grupos estão ainda as Juventudes Agrária, Independente, Operária e principalmente a
Universitária e Estudantil.
político social dos membros da Igreja Católica, essa década inicia um processo de reorientação
dos católicos em relação às estruturas sociais capitalistas. A partir de então começa a construção
de uma nova Igreja, nascida da relação direta com a população pobre.
A tomada de uma nova consciência
política da Igreja se origina de uma crise na década de 50. Essa crise está enraizada na perda da
influência católica entre as populações pobres, que estariam voltando sua religiosidade para
outras religiões. No exame dessa situação, vários grupos católicos tomam uma nova posição e
passam a atuar junto às lutas populares acusando e delatando as injustiças e desigualdades das
estruturas sociais vigentes.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi criada por Dom. Helder
Câmara, em outubro de 1952, sua intenção era que ela ajudasse na tomada de consciência da
Igreja pelas transformações das estruturas sociais. “Nos anos 50 é a CNBB que vem para iniciar –
apenas iniciar, nessa década – seus mergulhos nos problemas dos homens esquecidos pelos
homens:os miseráveis.”(CASTRO, 1984, p.73). A CNBB desempenhou um papel importante na
formação de uma nova ideologia dentro da Igreja Católica, uma ideologia que luta por uma
ordem social mais justa.
Essa nova Igreja ganha força mediante a atuação dos movimentos católicos de
juventude: “a JUC e a JEC tomaram a vanguarda da Igreja Católica na busca ativa da promoção
da mudança sócio-política.” (BRUNEAU, 1974, p.182). São esses grupos de jovens que
solidificam um catolicismo engajado na mudança social das estruturas brasileiras. Entre esses
grupos estão ainda as Juventudes Agrária, Independente, Operária e principalmente a
Universitária e Estudantil.
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