Português, perguntado por jhennyfersilva24, 2 meses atrás

Qual é o objetivo do texto e para qual público ele é destinado? Justifique.

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Respondido por anajuliagomesfreitas
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qual texto?

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jhennyfersilva24: Musical do diretor de Whiplash reverencia antiga Hollywood sem perder de vista o novo público

Damien Chazelle, diretor do elogiado Whiplash, desafia-se como poucos em La La Land – Cantando Estações. Aos 31 anos, o cineasta, em seu segundo filme com grande distribuição, opta por um longa completamente diferente do esperado dele: um musical.
jhennyfersilva24: O filme abre com uma impressionante sequência em uma rodovia em direção a Los Angeles. Centenas de carros travados em um dos engarrafamentos tão comuns à cidade. Aos poucos, jovens começam a deixar os veículos e cantar. São os aspirantes a artistas que peregrinam do mundo todo em direção ao sonho de uma carreira na meca do cinema – metáfora que voltará mais tarde. Logo na primeira sequência, Chazelle já cala os críticos que debatiam se ele seria um sucesso de um só filme.
jhennyfersilva24: Somos apresentados então a dois desses aspirantes. Dois românticos que lutam por seu lugar ao sol. Um irascível e purista pianista de jazz (Ryan Gosling) – lembrando a devoção do personagem de J.K. Simmons em Whiplash – e uma atriz (Emma Stone) que trabalha como barista na Warner Bros. enquanto faz seus testes de casting. Ambos cheios de sonhos e presos na difícil fase da vida da construção deles. Dos encontros casuais deles surge uma dose de energia para impulsioná-los na vida adulta.
jhennyfersilva24: Stone está encantadora no que deve ser o melhor trabalho de sua carreira. Especialmente porque o esforço de cantar e dançar dela é nítido. A atriz não tem esse treinamento clássico, afinal, assim como Gosling – que mal canta, mas convence muito como pianista. Chazelle sabe o que está fazendo, porém. Ele poderia ter colocado artistas que dessem mais poder e validação às cenas musicais. Mas a hesitação é parte do charme aqui.
jhennyfersilva24: Depois de sua sequência de abertura, Chazelle diminui o passo. Há mais sequências de cantoria, mas nada nessa escala. A música continua, porém. Seja nas explicações apaixonadas dele, ou na voz agradável que vende os projetos dela. O interessante é que o diretor – que também escreveu La La Land – vai integrando a música ao seu filme ao longo da história, explorando também sua ausência em uma sequência duríssima e triste, culminando na excepcional cena final.
jhennyfersilva24: Ensolarado e absurdamente colorido, o musical o tempo todo emprega imagens do passado, registradas nos muros e fachadas de Hollywood, nos cartazes e outdoors da cidade cafona. [...]
jhennyfersilva24: Chazelle fica, assim, o tempo todo de olho nos clássicos, que são referenciados também em locações e pequenos gestos, absolutamente respeitoso e reverente a eles. Mas a grande virtude de La La Land – Cantando Estações, uma que integra a própria essência do roteiro, é ser como a ponte do viaduto do início do filme... uma ligação entre duas eras, pensando no público. E – por que não? – o educando.
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