Qual é o nome da religião criada pelos persas? Descreva as principais características dessa religião.
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A religião persa era zoroastriana.
Há forte indícios de que os reis do Império Persa , e assim por extensão os persas, eram da Religião Zoroastristas.
Um aspecto característico do zoroastrismo é o dualismo, isto é, a crença em dois seres divinos independentes, um bom e o outro mau. Auramazda era considerado criador de todas as coisas boas, ao passo que Angra-Mainyu era considerado o criador de tudo o que é mau. Pensava-se que este último pudesse provocar terremotos, tempestades, doença e morte, bem como instigar tumultos e a guerra. Acreditava-se que espíritos inferiores ajudavam a esses dois deuses a se desincumbirem de suas funções.
O símbolo do deus Auramazda era bem parecido à representação do assírio Assur, a saber, um círculo alado, do qual, às vezes, emergia um homem barbudo com o rabo vertical duma ave.
Auramazda talvez figurasse numa tríade. Isto é sugerido pelo fato de que Artaxerxes Mnemon invocou a proteção de Auramazda, Anaíta (deusa da água e da fertilidade) e Mitra (deus da luz), e que atribuiu a reconstrução da Sala das Colunas em Susa à graça dessas três deidades.
Diversos peritos relacionam Anaíta com a Istar babilônica. E. O. James observa no seu livro The Cult of the Mother-Goddess (O Culto da Deusa-Mãe; 1959, p. 94): “Ela era adorada como ‘a Grande Deusa cujo nome é Dama’, a ‘todo-poderosa imaculada’, purificando ‘o sêmen dos machos, e o ventre e o leite das fêmeas’. . . . Ela era, de fato, o equivalente iraniano da Anate síria, da Nana-Istar babilônica, da deusa hitita de Comana, e da Afrodite grega.”
Segundo o historiador grego Heródoto (I, 131), os persas adoravam também os elementos naturais e os corpos celestes. Ele escreve: “Quanto aos usos dos persas, sei dos seguintes. Não costumam construir e erguer estátuas, nem templos, nem altares, mas consideram insensatos os que os constroem, e isso, suponho, porque nunca acreditaram, como os gregos acreditam, terem os deuses forma humana; mas chamam todo o círculo dos céus de Zeus, e a ele oferecem sacrifícios nos picos mais altos das montanhas; fazem também sacrifícios ao sol, e à lua, e à terra, e ao fogo, e à água, e aos ventos. Estes são os únicos deuses aos quais têm oferecido sacrifícios desde o começo; aprenderam mais tarde, dos assírios e dos árabes, oferecer sacrifícios à Afrodite ‘celestial’. Ela é chamada pelos assírios de Milita, pelos árabes, de Alilat, pelos persas, de Mitra.”
O Zendavesta, escritos zoroastristas sagrados, realmente contém orações ao fogo, à água e aos planetas, bem como à luz do sol, da lua e das estrelas. O fogo até mesmo é chamado de filho de Auramazda.
Há forte indícios de que os reis do Império Persa , e assim por extensão os persas, eram da Religião Zoroastristas.
Um aspecto característico do zoroastrismo é o dualismo, isto é, a crença em dois seres divinos independentes, um bom e o outro mau. Auramazda era considerado criador de todas as coisas boas, ao passo que Angra-Mainyu era considerado o criador de tudo o que é mau. Pensava-se que este último pudesse provocar terremotos, tempestades, doença e morte, bem como instigar tumultos e a guerra. Acreditava-se que espíritos inferiores ajudavam a esses dois deuses a se desincumbirem de suas funções.
O símbolo do deus Auramazda era bem parecido à representação do assírio Assur, a saber, um círculo alado, do qual, às vezes, emergia um homem barbudo com o rabo vertical duma ave.
Auramazda talvez figurasse numa tríade. Isto é sugerido pelo fato de que Artaxerxes Mnemon invocou a proteção de Auramazda, Anaíta (deusa da água e da fertilidade) e Mitra (deus da luz), e que atribuiu a reconstrução da Sala das Colunas em Susa à graça dessas três deidades.
Diversos peritos relacionam Anaíta com a Istar babilônica. E. O. James observa no seu livro The Cult of the Mother-Goddess (O Culto da Deusa-Mãe; 1959, p. 94): “Ela era adorada como ‘a Grande Deusa cujo nome é Dama’, a ‘todo-poderosa imaculada’, purificando ‘o sêmen dos machos, e o ventre e o leite das fêmeas’. . . . Ela era, de fato, o equivalente iraniano da Anate síria, da Nana-Istar babilônica, da deusa hitita de Comana, e da Afrodite grega.”
Segundo o historiador grego Heródoto (I, 131), os persas adoravam também os elementos naturais e os corpos celestes. Ele escreve: “Quanto aos usos dos persas, sei dos seguintes. Não costumam construir e erguer estátuas, nem templos, nem altares, mas consideram insensatos os que os constroem, e isso, suponho, porque nunca acreditaram, como os gregos acreditam, terem os deuses forma humana; mas chamam todo o círculo dos céus de Zeus, e a ele oferecem sacrifícios nos picos mais altos das montanhas; fazem também sacrifícios ao sol, e à lua, e à terra, e ao fogo, e à água, e aos ventos. Estes são os únicos deuses aos quais têm oferecido sacrifícios desde o começo; aprenderam mais tarde, dos assírios e dos árabes, oferecer sacrifícios à Afrodite ‘celestial’. Ela é chamada pelos assírios de Milita, pelos árabes, de Alilat, pelos persas, de Mitra.”
O Zendavesta, escritos zoroastristas sagrados, realmente contém orações ao fogo, à água e aos planetas, bem como à luz do sol, da lua e das estrelas. O fogo até mesmo é chamado de filho de Auramazda.
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