Qual é o maior desafio do ser humano em relação à energia do Futuro?
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Resposta e Explicação:
O domínio do uso da energia em suas várias formas foi fundamental para o desenvolvimento do homem até os dias de hoje. No início, o consumo era relativamente pequeno, mas foi evoluindo e, hoje, o consumo per capita médio representa, por exemplo, nos Estados Unidos, 100 vezes a energia que uma pessoa necessita para se manter viva. No Brasil, esse fator ainda é muito menor, mas, de toda forma, resulta em um valor total relativamente grande de energia necessário para assegurar o desenvolvimento econômico compatível com a sua população e que permita que todos tenham um padrão de vida satisfatório. Em geral, os mais pobres continuam com reduzido consumo de energia e, por isso, têm dificuldades para sair da pobreza. Por outro lado, os grandes consumidores mundiais são também os grandes poluidores, gerando quantidades de gases de efeito estufa que estão levando ao aquecimento global, cujos resultados podem ter consequências desastrosas para a humanidade. Desses dois pontos resultam dois grandes desafios para a comunidade internacional e, em especial, para Brasil. O primeiro desafio será o de viabilizar que todos tenham acesso às energias, preferencialmente limpas, a custos razoáveis e o segundo será eliminar a geração de energia a partir de fontes que geram gases de efeito estufa. Não há uma forma de geração de energia que resolva todos os problemas e nem que seja totalmente segura, já que todas têm algum impacto. Por agora, as fontes de energias devem ser as que já conhecemos, como o carvão, o petróleo, a hídrica, a nuclear e as renováveis, como solar, eólica, das ondas, das marés, além da biomassa, ou mesmo a geotérmica, etc. Eliminar a geração de gases de efeito estufa significa deixar de usar o carvão ou o petróleo, ou ainda descobrir formas economicamente viáveis de utilizá-las, capturando os gases gerados, em especial o CO2. A energia nuclear é uma energia que não produz gases de efeito estufa, mas produz lixo de processamento ainda não definido e tem riscos de graves acidentes, como o de Fukushima, no Japão, ocorrido em 2011, com consequências gravíssimas. As energias solares e eólicas, normalmente convertidas para energia elétrica, estão cada vez mais competitivas em termos de custos e as reais instalações estão crescendo, atingindo valores de potência instalada de percentuais significativos para o sistema brasileiro. No entanto, as características de intermitência dificultam muito a operação segura do sistema elétrico interligado nacional. Com o aumento da penetração destas gerações intermitentes, mundialmente fala-se na necessidade de se desenvolver e instalar grandes armazenadores de energia na rede elétrica de forma a nivelar as variações dessas energias. Mas o Brasil, com suas grandes usinas hidrelétrica, que operam como armazenadores de energia, pode ter uma solução diferente, onde se necessite menos de armazenadores específicos de energia.