Qual é o legado da Revolução Cubana de 1959??
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28 de dezembro de 2018
Soldados, médicos e professores passaram a ser uma espécie de embaixadores da Revolução Cubana, uma vez diluída a imagem puramente romântica com que os camaradas barbudos de Fidel Castro assumiram o poder na ilha em 1959.
Passaram da violência das armas à concertação e à ajuda humanitária em América Latina, África e Ásia. Referência ideológica para o socialismo, Cuba resiste ao bloqueio dos Estados Unidos, que questiona seu unipartidarismo e falta de liberdades políticas.
- A imagem romântica -
O catalão Carlos García Pleyán viveu na França os protestos de maio de 1968. Quando encontrou um exemplar de "A História me Absolverá", de Fidel Castro, começou seu idílio com Cuba.
"Fiquei deslumbrado (...) No verão de 1969 já estava em Havana explorando possibilidades de trabalho. No ano seguinte, já graduado, havia me instalado em Cuba definitivamente", disse o hoje sociólogo e urbanista à AFP.
"A Cuba dos anos 1960 foi um exemplo de audácia revolucionária e de inovação social que contrastava com a conservadora realidade europeia e que seduzia qualquer um que defendesse a justiça social", acrescenta.
Seduziu o casal de filósofos franceses Jean Paul Sartre e Simone de Beauvoir. Sartre escreveu um livro antológico, "Furacão sobre Cuba".
- As armas -
O cientista político Luis Suárez, ex-diretor do Centro de Estudos da América, considera que essa projeção vem de dois princípios do herói nacional José Martí: tentar impedir com a independência de Cuba o domínio dos Estados Unidos na América Latina e se reconhecer como parte de uma revolução regional, uma "segunda independência".
Daí o "apoio que, com exceção do México, Cuba oferecia tanto aos que lutaram com armas em seus respectivos países quanto aos vários governos que (...) empreenderam mudanças favoráveis aos seus interesses nacionais e populares, e favoreceram a unidade latino-americana e caribenha".
- Argélia, a porta da África -
Em 1961 chegavam as armas de Cuba para a Frente de Libertação Nacional da Argélia. Em junho, Cuba reconheceu o governo provisório e em outubro de 1962, o governo de Ahmed Ben Bella.
Após chegar ao poder com a revolução cubana de 1959, Castro estava no comando de reformas substanciais que permitiram maior acesso aos direitos humanos, tais como saúde e habitação.
Isto foi acompanhado por um projeto sem precedentes para melhorar as taxas de alfabetização no país.
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