qual e o assunto da carta de Mauricio Nassau. POR FAVOR GALERA
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"Nobres, veneráveis, mui avisados e prudentes senhores:
Seja o último ato do meu governo esta memória ou instrução que deixo como despedida, confiando que se V. Sas. a observarem e procederem segundo o seu teor, como fiz durante o tempo de meu governo, os resultados hão de ser, com o favor de Deus, em todas as ocasiões de paz e de guerra, mais felizes do que foram até o presente. Convém que V. Sas. procurem angariar e manter, por meio de favores e de dinheiro, alguns portugueses particularmente dispostos e dedicados para com V. Sas. dos quais possam vir a saber em segredo os preparativos do inimigo, os seus novos desígnios e empresas. Esses portugueses devem ser dos mais importantes e honrados da terra, e lhes será recomendado, que exteriormente se mostrem como se fossem dos mais desafetos aos holandeses para não caírem em suspeição. Os mais próprios seriam os padres, pois são eles que de tudo têm melhor conhecimento. Mas os avisos e as comunicações mais seguras devem ser procuradas entre os mais qualificados. Um ou dois deles bastam para comunicar segredos que, a não ser assim, escapariam a V. Sas. Não convém desgostar o governador da Bahia por coisas de pouca monta, pois a nação portuguesa tem muito em atenção correspondência e cortesias embora vãs e de pouca importância. Ponderem V. Sas. a vantagem que ele tem contra este Estado, quão desejosos os seus soldados se mostram de correrias e pilhagens nas capitanias, quão grande é o seu poder e que em um momento e com uma palavra se pode formar com os nossos moradores um exército, ao qual não faltaria o sustento e a munição necessária. As ordens e resolução do Conselho dos XIX devem ser observadas e executadas quando for possível. Havendo incompatibilidade com a conservação do país, devem ser sustadas e pedidas ao Conselho dos XIX a sua extinção ou adaptação. Não convém por agora que a prática da nossa religião seja abertamente introduzida entre os portugueses com a abolição dos seus ritos e cerimônias, pois nada há que mais os exacerbe.
Peço a Deus Onipotente que abençoe e tome sob sua divina proteção o governo de V. Sas.Dedicado a V. Sas.J. Maurício, Conde de NassauRecife de Pernambuco, 6 de maio de 1644."
esta é a carta dele ...
"Nobres, veneráveis, mui avisados e prudentes senhores:
Seja o último ato do meu governo esta memória ou instrução que deixo como despedida, confiando que se V. Sas. a observarem e procederem segundo o seu teor, como fiz durante o tempo de meu governo, os resultados hão de ser, com o favor de Deus, em todas as ocasiões de paz e de guerra, mais felizes do que foram até o presente. Convém que V. Sas. procurem angariar e manter, por meio de favores e de dinheiro, alguns portugueses particularmente dispostos e dedicados para com V. Sas. dos quais possam vir a saber em segredo os preparativos do inimigo, os seus novos desígnios e empresas. Esses portugueses devem ser dos mais importantes e honrados da terra, e lhes será recomendado, que exteriormente se mostrem como se fossem dos mais desafetos aos holandeses para não caírem em suspeição. Os mais próprios seriam os padres, pois são eles que de tudo têm melhor conhecimento. Mas os avisos e as comunicações mais seguras devem ser procuradas entre os mais qualificados. Um ou dois deles bastam para comunicar segredos que, a não ser assim, escapariam a V. Sas. Não convém desgostar o governador da Bahia por coisas de pouca monta, pois a nação portuguesa tem muito em atenção correspondência e cortesias embora vãs e de pouca importância. Ponderem V. Sas. a vantagem que ele tem contra este Estado, quão desejosos os seus soldados se mostram de correrias e pilhagens nas capitanias, quão grande é o seu poder e que em um momento e com uma palavra se pode formar com os nossos moradores um exército, ao qual não faltaria o sustento e a munição necessária. As ordens e resolução do Conselho dos XIX devem ser observadas e executadas quando for possível. Havendo incompatibilidade com a conservação do país, devem ser sustadas e pedidas ao Conselho dos XIX a sua extinção ou adaptação. Não convém por agora que a prática da nossa religião seja abertamente introduzida entre os portugueses com a abolição dos seus ritos e cerimônias, pois nada há que mais os exacerbe.
Peço a Deus Onipotente que abençoe e tome sob sua divina proteção o governo de V. Sas.Dedicado a V. Sas.J. Maurício, Conde de NassauRecife de Pernambuco, 6 de maio de 1644."
esta é a carta dele ...
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