Qual é o argumento utilizado pelo Marechal Lott para criticar o golpe militar?
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O Marechal Henrique Teixeira Lott foi um importante militar brasileiro que possuía fortes convicções democráticas para garantir a continuidade política do Brasil. Sua primeira participação na política foi logo após o suicídio de Getúlio Vargas, quando Café Filho o nomeia como Ministro da Guerra e continuou no cargo durante o governo de Juscelino Kubitschek, garantindo a posse dos mesmos em meio a sempre presente ameaça de golpe e não deixando de acreditar nas ideias legalistas e democráticas.
Na campanha eleitoral para presidente do Brasil de 1960 ele se apresenta como candidato e trás um dos primeiros a projeto de governo e planejamento de divulgação, inspirados principalmente na publicidade das campanhas eleitorais dos importadas dos Estados Unidos. Não consegue chegar à presidência, mas permanece com uma participação ativa pela garantia da democracia durante o período, como a Campanha da Legalidade, que foi liderada por Leonel Brizola e o general José Machado Lopes para garantir uma renúncia democrática de Jânio Quadros e uma ascensão de João Goulart.
Numa carta que escreveu para as Forças Armadas e ao povo brasileiro afirmava que mesmo afastado das suas funções militares, ele continuaria compromissado com o exército, seu país e suas instituições democráticas e constitucionais, chamando a tentativa de golpe de estado como um ato de violência, totalmente arbitrário e anormal para se impor ao povo brasileiro, convoca assim a todos do país, para tomar uma posição decisiva em respeito à Constituição e preservação do regime democrático.
Por conta desse pronunciamento Lott foi preso por 30 dias e após o Golpe Militar de 1964, ao tentar se candidatar ao governo do então estado da Guanabara, foi declarado inelegível.