Qual é a verdadeira história de George Floyd? No máximo 10 linhas Valendo como melhor resposta pra ajudar quem necessita.
Soluções para a tarefa
Resposta:
George Perry Floyd Jr. (Fayetteville, 14 de outubro de 1973 – Minneapolis, 25 de maio de 2020) foi um afro-americano que foi assassinado em Minneapolis no dia 25 de maio de 2020, estrangulado por um policial branco que ajoelhou-se em seu pescoço durante uma abordagem por supostamente usar uma nota falsificada de vinte dólares em um supermercado.
Após sua morte, protestos contra o racismo rapidamente começaram a acontecer nos Estados Unidos e no mundo.
Floyd foi criado em Houston, Texas. Destacava-se no futebol americano, mas praticou outros esportes durante o ensino médio e faculdade.[7] Chamado de Perry por seus amigos e familiares, Floyd era considerado um "gigante gentil" ("a gentle giant").[8] Um trabalhador manual, Floyd também foi um dos primeiros contribuintes para o desenvolvimento do cenário do hip-hop em Houston e um mentor ativo em sua comunidade religiosa.[7][9] Floyd foi preso várias vezes por roubo e posse de drogas; em 2009, fez um acordo judicial por um assalto à mão armada, cumprindo quatro anos de prisão.[10]
Em 2014, mudou-se para Minneapolis, Minnesota, encontrando trabalho como caminhoneiro e segurança.[11] Em 2020, perdeu o trabalho como segurança devido à pandemia de COVID-19.[12] Floyd morreu após ser preso, acusado de usar dinheiro falso para comprar cigarros; durante a prisão, Derek Chauvin, um policial branco, ajoelhou-se no pescoço e nas suas costas por oito minutos e 46 segundos. Sua morte e as ações dos policiais levaram a protestos em todo o mundo do movimento ativista antirracista Black Lives Matter, pedindo à reforma da polícia e a legislação para lidar com as desigualdades raciais.
Resposta:
O afrodescendente Eric Garner foi estrangulado pelo policial branco Daniel Pantaleo em 2014 em Nova York. Protestos se seguiram, mas sem mudanças estruturais de uma sociedade que seguiu sendo racista. O assassinato de George Floyd em Minneapolis tocou o mundo. A imagem do policial sufocando-o chegou a todas as telas e telinhas. Desta vez, as consequências podem ser mais profundas e (re)estruturadoras. Sociedades como a americana e a brasileira estão se levantando para dizer basta às agressões da polícia. Que não aceitam o risco de um negro ser morto pela polícia ser duas vezes maior que o de um branco (2,9 vezes nos EUA e 2,3 no Brasil). Que não aceitam que 5 mil brasileiros negros tenham sido mortos pela polícia em 2018, segundo o Forum Brasileiro de Segurança Pública. Padrão que se repete em outros países.
Os atuais protestos, diferentemente dos anteriores, são mais amplos. Coalizões multirraciais e multigeracionais, como a Black Lives Matter, espalham-se pelo mundo. Gente de todas as raças protestando nas ruas pacificamente. Inglaterra, França, Austrália, Indonésia, México, África do Sul. Nos EUA, em 1.280 lugares. Aqui no Brasil, no Recife, contra o abandono do menino Miguel, de apenas 5 anos, num elevador das Torres Gêmeas. Ou em São Paulo, na Av. Paulista. Ou no Rio, contra a execução do adolescente João Vítor. Em toda parte, o grito contra o racismo é também o clamor por reformas sociais.
Explicação:
