Qual é a relação do mito do edipo com a sociedade grega
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RELAÇÃO INDIVÍDUO E SOCIEDADE – A CONTRIBUIÇÃO DA PSICANÁLISE
BITTAR, Mona – UFG – [email protected]
GT: Psicologia da Educação / n.20
Agência Financiadora: Sem Financiamento
Acentuadamente, as teorias psicológicas têm tratado a temática da subjetividade na
sua externalidade, ancorada em uma compreensão dicotômica da relação indivíduo e
sociedade. A visão predominante que tem se configurado na trajetória da psicologia
privilegia uma concepção naturalizada de indivíduo, sedimentando e legitimando um
determinado tipo de procedimento racional que se alastra e se consolida no seu campo.Ao
processo de naturalização do indivíduo corresponde o processo de naturalização da
sociedade, concebida como realidade distinta, quando não oposta, externa e independente
dele. Como resultado desse procedimento, o conceito de sociedade remete a um todo e o de
indivíduo a uma parte, ambos abstratos. Nesse sentido, é possível afirmar que a
predominância de uma concepção de indivíduo e sociedade em oposição, aprisionados em
campos diversos e antagônicos, acaba por converter em abstrações realidades que, na sua
essência, estabelecem relações concretas que não se excluem e carregam em si
componentes de tensão e conflito que as constituem num único movimento.
Está em causa, assim, a discussão da relação entre indivíduo e sociedade em uma
perspectiva que articula o singular e o universal, o individual e o social, o psíquico e a
cultura, sem abdicar das tensões resultantes das especificidades dessas realidades referidas
e distintas.Trata-se de discutir a constituição do indivíduo a partir das mediações culturais
que o constituem como dimensão de uma realidade que o marca concretamente.
Num sentido amplo, é possível afirmar que a psicologia se constitui e se desenvolve
contemplando os diferentes princípios explicativos que assentaram as denominadas escolas
ou teorias psicológicas, mas, para a compreensão dos seus fundamentos, é preciso,
recuperar nos seus diferentes modelos explicativos, a historicidade do seu processo, ou seja,
apreendê-los enquanto expressão lógica de realidades históricas. Nessa perspectiva, é
preciso discutir os elementos que possibilitam colocar em causa a compreensão da relação
entre indivíduo e sociedade e seus desenvolvimentos.
BITTAR, Mona – UFG – [email protected]
GT: Psicologia da Educação / n.20
Agência Financiadora: Sem Financiamento
Acentuadamente, as teorias psicológicas têm tratado a temática da subjetividade na
sua externalidade, ancorada em uma compreensão dicotômica da relação indivíduo e
sociedade. A visão predominante que tem se configurado na trajetória da psicologia
privilegia uma concepção naturalizada de indivíduo, sedimentando e legitimando um
determinado tipo de procedimento racional que se alastra e se consolida no seu campo.Ao
processo de naturalização do indivíduo corresponde o processo de naturalização da
sociedade, concebida como realidade distinta, quando não oposta, externa e independente
dele. Como resultado desse procedimento, o conceito de sociedade remete a um todo e o de
indivíduo a uma parte, ambos abstratos. Nesse sentido, é possível afirmar que a
predominância de uma concepção de indivíduo e sociedade em oposição, aprisionados em
campos diversos e antagônicos, acaba por converter em abstrações realidades que, na sua
essência, estabelecem relações concretas que não se excluem e carregam em si
componentes de tensão e conflito que as constituem num único movimento.
Está em causa, assim, a discussão da relação entre indivíduo e sociedade em uma
perspectiva que articula o singular e o universal, o individual e o social, o psíquico e a
cultura, sem abdicar das tensões resultantes das especificidades dessas realidades referidas
e distintas.Trata-se de discutir a constituição do indivíduo a partir das mediações culturais
que o constituem como dimensão de uma realidade que o marca concretamente.
Num sentido amplo, é possível afirmar que a psicologia se constitui e se desenvolve
contemplando os diferentes princípios explicativos que assentaram as denominadas escolas
ou teorias psicológicas, mas, para a compreensão dos seus fundamentos, é preciso,
recuperar nos seus diferentes modelos explicativos, a historicidade do seu processo, ou seja,
apreendê-los enquanto expressão lógica de realidades históricas. Nessa perspectiva, é
preciso discutir os elementos que possibilitam colocar em causa a compreensão da relação
entre indivíduo e sociedade e seus desenvolvimentos.
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