História, perguntado por cora1789, 1 ano atrás

Qual e a relação do imperio romano com a igreja católica?

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Respondido por mayslla123
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Na então chamada de França Oriental, após um período de enfraquecimento do poder católico, assumiu o poder em 919 o duque da Saxônia, Henrique, sagrado pelo papa como Henrique 1º, rei dos germanos. Tal sagração é tida como a origem do reino alemão, já em forte vinculação com a Igreja.

Essa relação império germânico com Roma foi intensificada em 962, quando o papa sagrou o filho de Henrique 1º, Otto 1º, imperador dos germanos. É esse episódio que é usualmente considerado como a gênese do Sacro Império.

O sacro império romano-germânico foi palco da Guerra dos Trinta Anos.

Histórico
O poder político da Igreja Católica consolidou-se ao longo da Idade Média, paralelamente ao declínio da noção de Estado que trouxe o fim do Império Romano.

No vácuo gerado pela pulverização do poder político, cada vez mais fragmentado pelas relações de vassalagem, a Igreja assumiu um papel centralizador na vida européia. Um dos fatos que marcou essa importância católica na vida política foi a coroação de Carlos Magno como imperador, no ano de 800.

Numa Europa já quase integralmente cristã, o título de imperador pressupunha um poder sobre a cristandade. A idéia vigente na época era de que havia um único poder, o poder de Deus, manifestando-se em termos espirituais no papado que legava ao imperador os assuntos temporais (da Terra).

O Tratado de Verdun, assinado entre os netos de Carlos Magno, em 843, dividindo o Império, representou um primeiro golpe nessa suposta unidade sob Deus, o papa e o imperador.

Na área ocidental do Império, basicamente a atual França, o declínio do poder dos descendentes direto de Carlos Magno permitiu a ascensão de Hugo Capeto, em 938. Esse rei, fundador da dinastia capetíngia, visando consolidar seu poder entrou em atritos com a Igreja Católica, não sendo confiável ao papado.

O poder papal mantinha, então, mais força na região alemã, onde havia surgido o sacro império. O título de imperador, ali, não era dinástico (ou seja, não passava de pai para filho, através de dinastia). Era eleito por governantes de alguns dos principais Estados componentes do Império.

A configuração do eleitorado variou até o ano de 1356, quando a Bula Dourada fixou os 7 eleitores, mantidos até o final do Império, estabelecendo ainda funções para cada um dos chamados "príncipes eleitores".

Eram eles o arcebispo de Mainz, arce-chanceler do império para a Alemanha; o arcebispo de Trier, arce-chanceler do império para a Gália; o arcebispo de Colônia, arce-chanceler do império para Itália; o rei da Boêmia, arce-copeiro do Império; o conde Palatino do Reno (cujas terras eram conhecidas como o Palatinado), arce-comissário do Império; o conde Palatino e duque da Saxônia, arce-marechal do Império; e o marquês de Brandemburgo, arce-camareiro do Império.

cora1789: Obrigado
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