Qual é a relação da independencia da Bahia com a independencia do Brasil
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Resposta:
Depois do dia 7 de setembro de 1822 quando foi proclamada a independência do Brasil, alguns membros da corte se recusavam a sair da Bahia. Foi então que ocorreu a revolta em prol da emancipação do estado em relação aos portugueses
História »
Independência da Bahia
Por Misleine Neris de Souza Silva
Licenciatura Plena em História (Faculdade JK-DF, 2012)
Pós-graduação em História Cultural (Centro Universitário Claretiano, 2014)
Ouça este artigo:
A independência da Bahia foi um movimento social e militar iniciado a 19 de fevereiro de 1822 e terminou a 2 de julho de 1823. Os habitantes do estado estavam cansados de pagar impostos à coroa portuguesa assim como de sustentar os seus luxos. Depois do dia 7 de setembro de 1822 quando foi proclamada a independência do Brasil, alguns membros da corte se recusavam a sair da Bahia. Foi então que ocorreu a revolta em prol da emancipação do estado em relação aos portugueses.
A cidade de Salvador era um destaque na resistência contra a dominação das tropas portuguesas comandadas pelo brigadeiro Madeira de Mello que no final do ano de 1822 invadiram a cidade. Os baianos perderam a batalha e em seguida foram para o Recôncavo Baiano, lugar onde os moradores também eram adeptos à independência.
Os portugueses se aproveitaram da evacuação de Salvador e pediram mais reforços para o exercito para cercarem a cidade. Impediram também a entrada de mantimentos, armamentos e munições para os resistentes.
Em contrapartida, o Imperador D. Pedro I enviou mais soldados para ajudar os baianos a expulsarem os portugueses da região. Ao se sentirem confiantes, decidiram atacar no dia 8 de novembro 1822. Esta foi uma das batalhas mais violentas da independência que deu vantagem ao comandante Madeira e aos portugueses fazendo com que os baianos recuassem.
Nos primeiros meses de 1823, a situação dos moradores de Salvador ia de mal a pior. Não tendo o que comer, ficaram doentes e muitos morriam nas batalhas. Ao se depararem com o caos que acontecia na cidade, Madeira de Mello permitiu a saída de aproximadamente 10 mil pessoas.
O Recôncavo Baiano era uma área com pessoas de alto poder aquisitivo e de grandes fazendeiros de cana-de açúcar que organizaram mais tropas para lutar contra os portugueses. Eles se aliaram às câmaras municipais e instalaram o governo provisório da Bahia fazendo desta região do interior um governo para retomarem a capital Salvador.
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Independência da Bahia
Por Misleine Neris de Souza Silva
Licenciatura Plena em História (Faculdade JK-DF, 2012)
Pós-graduação em História Cultural (Centro Universitário Claretiano, 2014)
Ouça este artigo:
A independência da Bahia foi um movimento social e militar iniciado a 19 de fevereiro de 1822 e terminou a 2 de julho de 1823. Os habitantes do estado estavam cansados de pagar impostos à coroa portuguesa assim como de sustentar os seus luxos. Depois do dia 7 de setembro de 1822 quando foi proclamada a independência do Brasil, alguns membros da corte se recusavam a sair da Bahia. Foi então que ocorreu a revolta em prol da emancipação do estado em relação aos portugueses.
A cidade de Salvador era um destaque na resistência contra a dominação das tropas portuguesas comandadas pelo brigadeiro Madeira de Mello que no final do ano de 1822 invadiram a cidade. Os baianos perderam a batalha e em seguida foram para o Recôncavo Baiano, lugar onde os moradores também eram adeptos à independência.
Os portugueses se aproveitaram da evacuação de Salvador e pediram mais reforços para o exercito para cercarem a cidade. Impediram também a entrada de mantimentos, armamentos e munições para os resistentes.
Em contrapartida, o Imperador D. Pedro I enviou mais soldados para ajudar os baianos a expulsarem os portugueses da região. Ao se sentirem confiantes, decidiram atacar no dia 8 de novembro 1822. Esta foi uma das batalhas mais violentas da independência que deu vantagem ao comandante Madeira e aos portugueses fazendo com que os baianos recuassem.
Nos primeiros meses de 1823, a situação dos moradores de Salvador ia de mal a pior. Não tendo o que comer, ficaram doentes e muitos morriam nas batalhas. Ao se depararem com o caos que acontecia na cidade, Madeira de Mello permitiu a saída de aproximadamente 10 mil pessoas.
O Recôncavo Baiano era uma área com pessoas de alto poder aquisitivo e de grandes fazendeiros de cana-de açúcar que organizaram mais tropas para lutar contra os portugueses. Eles se aliaram às câmaras municipais e instalaram o governo provisório da Bahia fazendo desta região do interior um governo para retomarem a capital Salvador.
Os portugueses por meio de Madeira de Mello responderam ao governo provisório com muita violência e organizaram um exército que atacou no dia 19 de Fevereiro o Forte de São Pedro e o Convento da Lapa. A corajosa Joana Angélica que era a religiosa do local, foi morta ao tentar impedir a invasão pelos colonos.
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