qual é a porcentagem de empresas do setor têxtil localizadas na região sul do Brasil
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A indústria têxtil brasileira nasce no período colonial, desenvolvendo-se sensivelmente com a chegada do imigrantes alemães e italianos.
Seu apogeu ocorreu nos anos 40, durante o conflito mundial que inflamou a Europa e que viu o Brasil colocar-se no 2° lugar do ranking mundial como produtor e exportador têxtil.
Todavia durante a segunda metada do século passado, graças ao boom econômico dos Países que da guerra haviam participado e o fechamento das fronteiras do Brasil, o setor têxtil ficou relegado a trabalhar somente no mercado interno.
Após um longo período de fechamento, também devido à ditadura militar,
o biênio 88/89 caracterizou-se por uma primeira tímida abertura do mercado através da redução das taxas de importação e de uma semplificação do sistema tarifário.
Com a posse do Presidente Collor de Mello em 1990, foram adotadas algumas medidas mais radicais visando a integração da economia brasileira com àquela global: os impostos sobre os produtos importados foram remodulados tendo em consideração a eventual produção nacional e as necessidades do mercado interno (em termos de matéria-prima, componentes e tecnologia) com a finalidade de aumentar a competição. Além disso foram eliminadas algumas barreiras comerciais.
Com a atuação do “Plano Real” (programa de reformas econômicas, varado pelo então Ministro Fernando Henrique Cardoso, finalizado a interromper o endêmico problema da inflação), no período 93/96 assitiu-se, portanto, à uma fase de altos e baixos entre abertura e contração do mercado com, no final, uma inversão de tendência favorecida por três fatores fundamentais:
as pressões internacionais (Mercosur e Organização Mundial do Comércio);
os imponentes sinais de crescimento da produção industrial interna e do PIL;
a valorização da moeda, consequente ao resultado positivo na contenção da inflação.
É neste contexto, que desde o início dos anos 90, o setor têxtil vive no Brasil uma profunda reforma.
A abertura do mercado e a necessidade de competir com novos concorrentes em termos de produção, levaram à uma modernização dos maquinários obsoletos.
Estes são anos de forte penetração comercial mecânico-têxtil por parte de italianos e alemães, nos vários setores que vão da fiação à tecelagem e à tintura/fixagem.
As estimas relativas aos investimentos no setor na última década, oscilam entre 4/4.5 bilhões de €uro.
Nos últimos anos, cúmplice também a flexão do grau de competição do produto têxtil brasileiro, temos assitido a prepotente inserção dos produtores chineses, os quais são dotados de maquinários com custos reduzidos e capacidade de produção superior.
O setor em números (dados de 2012)
O Brasil tem a maior extensão geográfica da América do Sul, sendo o 5° maior do mundo com 201 milhões de habitantes (estimas IBGE dez-2012) e um contínuo crescimento da renda per capita, onde o têxtil representa certamente um mercado interessante por volume de compras:
5° maior produtor mundial;
2° maior produtor e 3° maior consumidor de denim no mundo;
4° maior produtor mundial de roupas;
Receita do setor têxtil/roupas: 56,7 bilhões de U$D
Exportação (sem fibra de algodão): 1,28 bilhões de U$D
Importação: (sem fibra de algodão): 6,6 bilhões de U$D
Saldo da balança comercial: 5,32 bilhões de U$D (negativo)
Número de empresas: 32.600 (acima de 5 funcionários)
Número de funcionários: 1.660.000 diretamente, quase 8 milhões considerando o trabalho gerado e 75% da mão-de-obra feminina.
É o segundo empregador da indústria manifatureira brasileira, atrás somente do setor food/beverage.
Representa 16,4% do emprego no País, correspondendo ao 5,5% do PIB brasileiro.
Estima-se que nos últimos 5 anos os investimentos tenham estado em torno a 10 bilhões de U$D.
Análise e localização
dos distreitos têxteis
No Brasil existem três macro zonas de produção:
1) O Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul;
2) O Sudeste – Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo;
3) O Nordeste – Ceará, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte.
As duas primeiras são históricamente as mais importantes, pois coincidem com as áreas de imigração italiana e alemã, que contribuiram enormemente ao desenvolvimento da indústria têxtil brasileira.
A terceira, o Nordeste do Brasil, viu um crescimento exponencial após a transferência dos maquinários dos grandes grupos industriais do Sul, sobretudo naqueles setores com maior emprego de mão-de-obra.
Este fenômeno deu-se devido aos incentivos fiscais do governo federal (lembremo-nos que o Brasil é uma República Federativa) e ao custo inferior da mão-de-obra.
Seu apogeu ocorreu nos anos 40, durante o conflito mundial que inflamou a Europa e que viu o Brasil colocar-se no 2° lugar do ranking mundial como produtor e exportador têxtil.
Todavia durante a segunda metada do século passado, graças ao boom econômico dos Países que da guerra haviam participado e o fechamento das fronteiras do Brasil, o setor têxtil ficou relegado a trabalhar somente no mercado interno.
Após um longo período de fechamento, também devido à ditadura militar,
o biênio 88/89 caracterizou-se por uma primeira tímida abertura do mercado através da redução das taxas de importação e de uma semplificação do sistema tarifário.
Com a posse do Presidente Collor de Mello em 1990, foram adotadas algumas medidas mais radicais visando a integração da economia brasileira com àquela global: os impostos sobre os produtos importados foram remodulados tendo em consideração a eventual produção nacional e as necessidades do mercado interno (em termos de matéria-prima, componentes e tecnologia) com a finalidade de aumentar a competição. Além disso foram eliminadas algumas barreiras comerciais.
Com a atuação do “Plano Real” (programa de reformas econômicas, varado pelo então Ministro Fernando Henrique Cardoso, finalizado a interromper o endêmico problema da inflação), no período 93/96 assitiu-se, portanto, à uma fase de altos e baixos entre abertura e contração do mercado com, no final, uma inversão de tendência favorecida por três fatores fundamentais:
as pressões internacionais (Mercosur e Organização Mundial do Comércio);
os imponentes sinais de crescimento da produção industrial interna e do PIL;
a valorização da moeda, consequente ao resultado positivo na contenção da inflação.
É neste contexto, que desde o início dos anos 90, o setor têxtil vive no Brasil uma profunda reforma.
A abertura do mercado e a necessidade de competir com novos concorrentes em termos de produção, levaram à uma modernização dos maquinários obsoletos.
Estes são anos de forte penetração comercial mecânico-têxtil por parte de italianos e alemães, nos vários setores que vão da fiação à tecelagem e à tintura/fixagem.
As estimas relativas aos investimentos no setor na última década, oscilam entre 4/4.5 bilhões de €uro.
Nos últimos anos, cúmplice também a flexão do grau de competição do produto têxtil brasileiro, temos assitido a prepotente inserção dos produtores chineses, os quais são dotados de maquinários com custos reduzidos e capacidade de produção superior.
O setor em números (dados de 2012)
O Brasil tem a maior extensão geográfica da América do Sul, sendo o 5° maior do mundo com 201 milhões de habitantes (estimas IBGE dez-2012) e um contínuo crescimento da renda per capita, onde o têxtil representa certamente um mercado interessante por volume de compras:
5° maior produtor mundial;
2° maior produtor e 3° maior consumidor de denim no mundo;
4° maior produtor mundial de roupas;
Receita do setor têxtil/roupas: 56,7 bilhões de U$D
Exportação (sem fibra de algodão): 1,28 bilhões de U$D
Importação: (sem fibra de algodão): 6,6 bilhões de U$D
Saldo da balança comercial: 5,32 bilhões de U$D (negativo)
Número de empresas: 32.600 (acima de 5 funcionários)
Número de funcionários: 1.660.000 diretamente, quase 8 milhões considerando o trabalho gerado e 75% da mão-de-obra feminina.
É o segundo empregador da indústria manifatureira brasileira, atrás somente do setor food/beverage.
Representa 16,4% do emprego no País, correspondendo ao 5,5% do PIB brasileiro.
Estima-se que nos últimos 5 anos os investimentos tenham estado em torno a 10 bilhões de U$D.
Análise e localização
dos distreitos têxteis
No Brasil existem três macro zonas de produção:
1) O Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul;
2) O Sudeste – Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo;
3) O Nordeste – Ceará, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte.
As duas primeiras são históricamente as mais importantes, pois coincidem com as áreas de imigração italiana e alemã, que contribuiram enormemente ao desenvolvimento da indústria têxtil brasileira.
A terceira, o Nordeste do Brasil, viu um crescimento exponencial após a transferência dos maquinários dos grandes grupos industriais do Sul, sobretudo naqueles setores com maior emprego de mão-de-obra.
Este fenômeno deu-se devido aos incentivos fiscais do governo federal (lembremo-nos que o Brasil é uma República Federativa) e ao custo inferior da mão-de-obra.
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