Qual é a origem que os minerais apresentam
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Os jazigos minerais são formados por processos magmáticos, isto é, derivam da cristalização directa de um magma, por isso chamam-se Rochas magmáticas.
As principais causas para a deposição dos minérios, em muitos jazigos, envolvem mecanismos de precipitação que não resultam da simples diminuição da temperatura e pressão, tal como acontece com os magmas, mas que se associam com processos mais complexos, nomeadamente, envolvendo a junção ou não de fluidos e reacções químicas entre fluidos e as rochas, encaixantes ou que se juntam segundo a sua espécie.
A interacção química dos fluidos com rochas da crosta superior desempenha, em muitos casos, um papel essencial na formação dos jazigos minerais.
Há várias classificações dos jazigos minerais consoante os critérios utilizados.
Optei por uma classificação baseada num critério genético.
Os jazigos minerais que se formam no interior da crosta terrestre são designados por jazigos endogénicos, quer dizer que se formam no interior, enquanto os jazigos minerais que se formam à superfície da crosta terrestre são chamados jazigos exogénicos, que cresce exteriormente ou para fora, que se encontra á superfície.
O magma quando ascende às camadas superiores da crusta terrestre começa a arrefecer e a solidificar lentamente. Durante a sua ascensão derrete e engloba parte das rochas encaixantes, alterando a sua composição química original.
O arrefecimento do magma provoca a separação de fluidos e materiais sólidos, bem como a diferenciação magmática (processo que conduz à formação de magmas com composição química diferente a partir do mesmo magma). Deste modo, ao longo da diferenciação magmática formam-se diversas rochas.
Assim, podemos imaginar um magma em que, numa primeira fase de arrefecimento, formam-se cristais por ex: de olivina, piroxenas e outras que se vão acumulando no fundo da câmara magmática por ordem da sua formação e das suas densidades, formando uma rocha chamada gabro (rocha eruptiva, plutónica).
O magma residual, magma com gabro, fica mais rico em sílica, alumínio e potássio, porque a maior parte do magnésio, ferro e cálcio foi consumida na formação da olivina. O arrefecimento deste magma com gabro pode dar origem à formação de uma rocha como o granito, composta essencialmente por quartzo, micas (moscovite e biotite) e feldspato potássico.
Na fase final da solidificação do magma, é frequente a formação de rochas ígneas de textura extremamente grosseira, encontradas geralmente sob a forma de diques irregulares, lentes ou veios, chamadas pegmatitos. Caracterizam-se pela ocorrência frequente de minerais raros, de grande importância económica, ricos em elementos como lítio, boro, flúor, nióbio, tântalo, urânio, terras raras e zircónio.
Os fluidos residuais do magma, ricos de elementos com baixo ponto de fusão (boro, flúor, lítio, etc.) desempenham um papel importante. Estes fluidos escapam-se do magma e sobem pelas fracturas (falhas) das rochas encaixantes chegando, por vezes, a atingir a superfície crusta terrestre. Em simultâneo vão arrefecendo e dando origem a novos minerais que preenchem as fracturas (falhas). Este tipo de formação de minerais chama-se hidrotermal. Quando existem elementos de metais pesados naqueles fluidos formam-se filões metalíferos.
As emanações de gases nas fumarolas e sulfataras, por vezes, dão origem a vários minerais, tais como enxofre, calcite, aragonite, calcedónia ou o cinábrio. Todas as rochas quando expostas à superfície da crusta terrestre sofrem a influência da atmosfera, (oxigénio, anidrido carbónico,…) da hidrosfera (água), das variações de temperatura e da acção dos organismos vivos.
São factores que desagregam as rochas, isolando os minerais que as compõem ou transformando-os em novos minerais. Este processo é lento mas constante. O transporte e a deposição dos minerais úteis, desagregados ou formados de novo, conduzem à formação dos jazigos sedimentares.
As rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas quando sujeitas à acção das condições físicas e químicas existentes nas profundidades da crusta terrestre, sofrem modificações em virtude das elevadas pressões, das temperaturas e de reacções químicas. Altera-se a sua textura, bem como as suas propriedades físicas e químicas, dando origem a novas espécies de minerais.
Os jazigos ortomagmáticos, (cromite cromato de ferro, óxido de ferro) formam-se durante o primeiro estado de cristalização magmática, no qual cerca de 80 % do magma pode cristalizar, dependendo da rapidez de arrefecimento do referido magma.
As principais causas para a deposição dos minérios, em muitos jazigos, envolvem mecanismos de precipitação que não resultam da simples diminuição da temperatura e pressão, tal como acontece com os magmas, mas que se associam com processos mais complexos, nomeadamente, envolvendo a junção ou não de fluidos e reacções químicas entre fluidos e as rochas, encaixantes ou que se juntam segundo a sua espécie.
A interacção química dos fluidos com rochas da crosta superior desempenha, em muitos casos, um papel essencial na formação dos jazigos minerais.
Há várias classificações dos jazigos minerais consoante os critérios utilizados.
Optei por uma classificação baseada num critério genético.
Os jazigos minerais que se formam no interior da crosta terrestre são designados por jazigos endogénicos, quer dizer que se formam no interior, enquanto os jazigos minerais que se formam à superfície da crosta terrestre são chamados jazigos exogénicos, que cresce exteriormente ou para fora, que se encontra á superfície.
O magma quando ascende às camadas superiores da crusta terrestre começa a arrefecer e a solidificar lentamente. Durante a sua ascensão derrete e engloba parte das rochas encaixantes, alterando a sua composição química original.
O arrefecimento do magma provoca a separação de fluidos e materiais sólidos, bem como a diferenciação magmática (processo que conduz à formação de magmas com composição química diferente a partir do mesmo magma). Deste modo, ao longo da diferenciação magmática formam-se diversas rochas.
Assim, podemos imaginar um magma em que, numa primeira fase de arrefecimento, formam-se cristais por ex: de olivina, piroxenas e outras que se vão acumulando no fundo da câmara magmática por ordem da sua formação e das suas densidades, formando uma rocha chamada gabro (rocha eruptiva, plutónica).
O magma residual, magma com gabro, fica mais rico em sílica, alumínio e potássio, porque a maior parte do magnésio, ferro e cálcio foi consumida na formação da olivina. O arrefecimento deste magma com gabro pode dar origem à formação de uma rocha como o granito, composta essencialmente por quartzo, micas (moscovite e biotite) e feldspato potássico.
Na fase final da solidificação do magma, é frequente a formação de rochas ígneas de textura extremamente grosseira, encontradas geralmente sob a forma de diques irregulares, lentes ou veios, chamadas pegmatitos. Caracterizam-se pela ocorrência frequente de minerais raros, de grande importância económica, ricos em elementos como lítio, boro, flúor, nióbio, tântalo, urânio, terras raras e zircónio.
Os fluidos residuais do magma, ricos de elementos com baixo ponto de fusão (boro, flúor, lítio, etc.) desempenham um papel importante. Estes fluidos escapam-se do magma e sobem pelas fracturas (falhas) das rochas encaixantes chegando, por vezes, a atingir a superfície crusta terrestre. Em simultâneo vão arrefecendo e dando origem a novos minerais que preenchem as fracturas (falhas). Este tipo de formação de minerais chama-se hidrotermal. Quando existem elementos de metais pesados naqueles fluidos formam-se filões metalíferos.
As emanações de gases nas fumarolas e sulfataras, por vezes, dão origem a vários minerais, tais como enxofre, calcite, aragonite, calcedónia ou o cinábrio. Todas as rochas quando expostas à superfície da crusta terrestre sofrem a influência da atmosfera, (oxigénio, anidrido carbónico,…) da hidrosfera (água), das variações de temperatura e da acção dos organismos vivos.
São factores que desagregam as rochas, isolando os minerais que as compõem ou transformando-os em novos minerais. Este processo é lento mas constante. O transporte e a deposição dos minerais úteis, desagregados ou formados de novo, conduzem à formação dos jazigos sedimentares.
As rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas quando sujeitas à acção das condições físicas e químicas existentes nas profundidades da crusta terrestre, sofrem modificações em virtude das elevadas pressões, das temperaturas e de reacções químicas. Altera-se a sua textura, bem como as suas propriedades físicas e químicas, dando origem a novas espécies de minerais.
Os jazigos ortomagmáticos, (cromite cromato de ferro, óxido de ferro) formam-se durante o primeiro estado de cristalização magmática, no qual cerca de 80 % do magma pode cristalizar, dependendo da rapidez de arrefecimento do referido magma.
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