qual é a origem do Capital que o governo Vargas usou para implantar a indústria de base no Brasil ?
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Resposta:
Em 1956, tomava posse Juscelino Kubitschek, o Presidente Bossa-Nova. Personagem essencial da
história do Brasil, JK comandou um surto desenvolvimentista durante seu governo, coroado pela
construção de Brasília. Antes um divisor de opiniões, agora Juscelino parece ter se tornado um mito,
usado como exemplo para corroborar as mais variadas correntes políticas.
Foto: Galeria dos Presidentes/Site da Presidência da República
Collor, Fernando Henrique e Lula: todos querem ser JK.
"É uma questão de estilo. Um estilo que o Brasil adorou", diz o jornalista Cláudio Bojunga, autor da
biografia JK: Artista do Impossível. Para ele, é isso o que faz de Juscelino Kubitschek uma
personalidade única, marcante e evocada por boa parte dos políticos que o sucederam. JK era alegre,
amigável, modernizador, desenvolvimentista, próximo do povo e, principalmente, otimista. Esse estilo
de governar, juntamente com outros fatores, compunha o cenário de um Brasil promissor — pelo
menos, no imaginário popular —, que tinha um presidente que faria o país dar certo.
“O futuro caiu ‘no colo’ de JK”
Para entender a imagem que se faz de Juscelino (e como ela foi construída), é preciso antes lembrar
do que estava acontecendo no mundo durante seu governo. "Se houve uma fase em que se tinha
certeza de que o Brasil ia ‘decolar’, seja qual for a definição que se dê a isso — entrar para o Primeiro
Mundo, virar uma nação autônoma e integrada, etc. —, foi aquela”, explica o historiador e professor
da USP Francisco Alambert. Com o fim da Segunda Guerra e o desenrolar da Guerra Fria, o
capitalismo crescia e os investimentos circulavam com facilidade. O espetáculo do crescimento
parecia inquestionável. A cultura e as artes também explodiam no Brasil, com o segundo movimento
modernista, o cinema novo, a bossa nova, o teatro de vanguarda e os novos métodos de ensino.
A indústria cultural brasileira começava a se consolidar, e um dos marcos desse processo foi a
chegada da televisão, em 1950. Juscelino foi o primeiro presidente eleito após o surgimento das
emissoras de TV no Brasil. “Foi o primeiro a perceber a importância da imagem na formação da
opinião pública, antecipando a tendência do ‘casamento’ entre a mídia eletrônica e a figura do
político”, diz Alambert.
O mundo de possibilidades que se abria para o Brasil no cenário mundial, a explosão cultural e a
chegada da televisão, para o professor, “caíram ‘no colo’ do governo JK” e combinaram perfeitamente
com o modelo de governo e a personalidade dele. “É típico do político mineiro saber surfar na onda do
momento", completa.
“Dos confins de Minas, um modernizador”
Mineiro de Diamantina, Juscelino cresceu longe dos confortos da modernidade, como a luz elétrica.
Gostava de costumes antigos, como as serenatas e o folclore. O exemplo mais conhecido dessas
preferências é a canção Peixe Vivo, favorita de JK, que foi cantada por uma multidão durante seu
enterro, em 1976.
"O interessante é que justo esse presidente, vindo lá dos confins de Minas, f
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