qual é a instituição ou órgão brasileiro é responsável pela liberação dos mosquitos modificados no Brasil
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Empresa diz que inseto diminuiu larvas na região do Cecap, Centro e São Judas; comitiva de cientistas africanos visitou cidade para conhecer projeto.
Por Claudia Assencio, G1 Piracicaba e Região
09/04/2017 19h47 Atualizado há 2 anos
Mosquitos transgênicos 'Aedes do Bem' são soltos na região central de Piracicaba - Dengue — Foto: Reprodução/EPTV
O projeto "Aedes do Bem", em Piracicaba (SP), anunciou novos resultados no bairro Eldorado e os primeiros diagnósticos após a soltura dos mosquitos geneticamente modificados no Centro e no São Judas. A empresa britânica Oxitec, que 'produz' o inseto transgênico, afirmou que a iniciativa alcançou 81% de supressão de larvas selvagens do Aedes aegypti na área tratada, em comparação com a área não tratada.
Uma comitiva de cientistas africanos visitou Piracicaba (SP) para conhecer projeto na última sexta-feira (7). É o segundo ano consecutivo que o nível de supressão excede 80% no bairro da região leste, onde "Aedes do Bem" é utilizado no município desde julho de 2015. O Aedes aegypti é o principal vetor da dengue, febre amarela, Zika e chikungunya.
"Com níveis de liberação do mosquito trangênico 59% inferiores no ano passado, na comparação com 2015, o índice de supressão demonstra a força e o efeito duradouro da solução da Oxitec", afirmou a empresa.
No bairro São Judas, região onde o Aedes do Bem foi liberado pela primeira vez em meados de 2016, a redução de larvas selvagens do Aedes aegypti alcançou 78%, na comparação com a área não tratada, em apenas seis meses.
Área central de Piracicaba onde o Aedes do bem foi liberado — Foto: Reprodução/Google
“Estamos animados com esses números e continuamos nos esforçando para fazer uma diferença significativa na luta contra esse mosquito, usando tecnologia inovadora”, disse Jorge Espanha, diretor geral da Oxitec do Brasil.
O secretário de Saúde e Esportes, Pedro Mello, comentou os resultados. “Começamos a trabalhar com o "Aedes do Bem" em 2015, no CECAP/Eldorado. No segundo ano, continuamos a ver resultados muito bons que, tenho certeza, fizeram uma grande diferença na vida dos moradores do bairro, ajudando a protegê-los desse perigoso mosquito que transmite diversos vírus", comentou.