Qual é a Importância dos Agudás para o povo brasileiro ?
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Agudás[1][2] são descendentes de mercadores de escravos e ex-escravos libertos no Brasil (afro-brasileiros) e retornados ao Benim, África. Numerosos, esses "brasileiros" estabeleceram-se na região da antiga costa dos Escravos - que abrangia todo o golfo de Benim, indo da atual cidade de Lagos, na Nigéria, até Acra, em Gana - entre os séculos XVIII e XIX.[3]
Milton Guran em seu livro Agudás – os “brasileiros” do Benin resume: Brasileiros (brésiliens, brazilians) é o nome de referência que foi dado a este grupo, e por ele adotado, havendo algumas variações locais: agudás no Benim, amarôs em Togo e na Nigéria, tabom em Gana. Mas a referência a estes como brasileiros aparece praticamente em todos os lugares.
"Os “brasileiros” do Benim, nas línguas locais (versões arcaicas do português "brasileiro"), são descendentes dos antigos escravos do Brasil que retornaram à África durante o século XIX, bem como dos comerciantes baianos lá estabelecidos nos séculos XVIII e XIX. Possuem nomes de família como Souza, Silva, Almeida, entre outros, festejam Nosso Senhor do Bonfim, dançam a burrinha (uma forma arcaica do bumba-meu-boi), fazem desfiles de Carnaval e se reúnem frequentemente em torno de uma feijoadá ou de um kousidou. Ainda hoje é comum os agudás mais velhos se cumprimentarem com um sonoro “Bom dia, como passou?” “Bem, ‘brigado’” é a resposta."
Os principais e mais imediatos marcadores de identidade dos agudás são o tom de pele - em geral - mais claro, em virtude de miscigenações ocorridas entre os nativos africanos e/ou portugueses e/ou brasileiros; os sobrenomes portugueses e as vestes "à ocidental".
Milton Guran em seu livro Agudás – os “brasileiros” do Benin resume: Brasileiros (brésiliens, brazilians) é o nome de referência que foi dado a este grupo, e por ele adotado, havendo algumas variações locais: agudás no Benim, amarôs em Togo e na Nigéria, tabom em Gana. Mas a referência a estes como brasileiros aparece praticamente em todos os lugares.
"Os “brasileiros” do Benim, nas línguas locais (versões arcaicas do português "brasileiro"), são descendentes dos antigos escravos do Brasil que retornaram à África durante o século XIX, bem como dos comerciantes baianos lá estabelecidos nos séculos XVIII e XIX. Possuem nomes de família como Souza, Silva, Almeida, entre outros, festejam Nosso Senhor do Bonfim, dançam a burrinha (uma forma arcaica do bumba-meu-boi), fazem desfiles de Carnaval e se reúnem frequentemente em torno de uma feijoadá ou de um kousidou. Ainda hoje é comum os agudás mais velhos se cumprimentarem com um sonoro “Bom dia, como passou?” “Bem, ‘brigado’” é a resposta."
Os principais e mais imediatos marcadores de identidade dos agudás são o tom de pele - em geral - mais claro, em virtude de miscigenações ocorridas entre os nativos africanos e/ou portugueses e/ou brasileiros; os sobrenomes portugueses e as vestes "à ocidental".
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