Qual é a importância do sal para a população africana?
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O sal teve um papel preponderante no comércio transaariano, bem como no de outras regiões africanas. Muitos dirigentes da África ocidental constantemente tentaram abaixar seu preço 7. Oficiais alfandegários controlavam rigorosamente as exportações e importações de sal. As minas de Teghazza supriam os mercados do Sudão ocidental; as regiões do rio Senegal obtinham sal-gema em Awlil, mas a distribuição desse sal dificilmente ultrapassava o interior da curva do Níger.
Grande parte da renda da coroa provinha da taxação do sal, e isso se manteve no século XIV. Ibn Battiita, que visitou Teghazza, nos dá informações precisas:
"Os sudaneses vêm até aqui [Teghazza] para se abastecer de sal. O carregamento vem de Iwalatan (Walata) ao preço de 8 a 10 mithkal e é vendido na cidade de Malli [Niani] por 20 ou 30 e às vezes até 40 mithkal” 8.
O sal servia de moeda comercial para os sudaneses, assim como o ouro e a prata. Cortavam-no em pedaços para negociá-lo. Apesar de o burgo de Teghazza ser de pouca importância, ali se comercializava grande quantidade de pó de ouro.
O sal era muito caro no Sudão. O preço era quatro vezes maior em Niani e Walata; provavelmente os povos da floresta pagavam-no ainda mais caro. O sal-gema cortado em pedaços pequenos servia de brinde ou dinheiro miúdo para os comerciantes itinerantes. Da mesma forma, as nozes-de-cola provenientes da floresta serviam de moeda nos mercados das aldeias. Começa a parecer provável que os povos da floresta obtivessem sal por outros meios, como, por exemplo, pela queima de plantas salíferas. O sal também vinha da costa, embora em pequena quantidade 9.
"Falta sal no interior do Sudão; alguns indivíduos trazem-no em segredo, e as pessoas trocam-no por um monte equivalente de ouro" 10.
Grande parte da renda da coroa provinha da taxação do sal, e isso se manteve no século XIV. Ibn Battiita, que visitou Teghazza, nos dá informações precisas:
"Os sudaneses vêm até aqui [Teghazza] para se abastecer de sal. O carregamento vem de Iwalatan (Walata) ao preço de 8 a 10 mithkal e é vendido na cidade de Malli [Niani] por 20 ou 30 e às vezes até 40 mithkal” 8.
O sal servia de moeda comercial para os sudaneses, assim como o ouro e a prata. Cortavam-no em pedaços para negociá-lo. Apesar de o burgo de Teghazza ser de pouca importância, ali se comercializava grande quantidade de pó de ouro.
O sal era muito caro no Sudão. O preço era quatro vezes maior em Niani e Walata; provavelmente os povos da floresta pagavam-no ainda mais caro. O sal-gema cortado em pedaços pequenos servia de brinde ou dinheiro miúdo para os comerciantes itinerantes. Da mesma forma, as nozes-de-cola provenientes da floresta serviam de moeda nos mercados das aldeias. Começa a parecer provável que os povos da floresta obtivessem sal por outros meios, como, por exemplo, pela queima de plantas salíferas. O sal também vinha da costa, embora em pequena quantidade 9.
"Falta sal no interior do Sudão; alguns indivíduos trazem-no em segredo, e as pessoas trocam-no por um monte equivalente de ouro" 10.
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