Qual é a importância das transnacionais para a economia mundial?
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As corporações transnacionais, ao contrário do que muitos pensam, não representam fenômenos novos na economia mundial, pois suas origens remontam às companhias de navegação holandesas e inglesas dos séculos XVI e XVII. Com efeito, tanto naquela época quanto no momento atual, as empresas transnacionais sempre estiveram ligadas a um governo de origem ao qual recorrem em momentos difíceis. Dessa forma, se, a princípio, as companhias de navegação tinham suas estratégias de atuação baseadas na bandeira de um país imperialista que bancava as incursões no “novo mundo” com armas, homens e dinheiro, atualmente pouco mudou, à exceção do ponto bélico da questão.
As empresas transnacionais têm importância crescente na economia mundial, pois atuam na determinação dos fluxos de comércio internacional, bem como na localização industrial da regionalização da produção e da concentração de mão-de-obra e tecnologia avançada. Todavia, não obstante a crença de alguns autores de que tais empresas transformaram-se em uma força independente que determina os aspectos políticos e econômicos internacionais, as companhias transnacionais permanecem nacionais, isto é, embora operem em nível global, ainda assim têm por trás de si o Estado a apoiá-las. Ou seja, as empresas transnacionais são companhias essencialmente nacionais competindo com outras firmas nacionais ao redor do mundo.
Além disso, as empresas transnacionais, quando na condição de oligopólio, valem-se, muitas vezes, de tecnologia de uso dual (civil e militar), em conformidade com políticas governamentais que visam a conceder vantagens a essas empresas nos mercados globais, criando, assim, externalidades positivas (desenvolvimento tecnológico) e contribuindo para a transferência dos lucros do exterior para a matriz. Logo, o governo tende a proteger e incentivar indústrias de alta tecnologia que geram desenvolvimento tecnológico e que beneficiam a sociedade como um todo. Dessa forma, a proteção do governo torna-se uma vantagem estratégica para os países em meio à mudança na distribuição global da atividade econômica.
Nesse contexto, o Estado é a potência econômica que garante a expansão da empresa pelo mundo, permanecendo, destarte, o principal ator na economia internacional. Além disso, embora as transnacionais possam ser encontradas por todo o planeta, grande parte das atividades de pesquisa e desenvolvimento ainda é feita em seus países de origem. Ou seja, os governos promovem os interesses de suas empresas, uma vez que o principal mercado das transnacionais continua a ser o interno, onde se localiza a matriz de cada firma, o que significa que as vantagens competitivas das transnacionais são criadas e mantidas na economia nacional a que pertencem. Entretanto, as empresas transnacionais também constituem atores importantes no comércio mundial e nos fluxos financeiros internacionais, haja vista a dimensão de suas atividades e o volume dos fluxos financeiros diários relativos ao pagamento de royalties e envio de lucros ao exterior.
Por fim, é importante ter em mente que a economia globalizada atual apresenta novos e maiores desafios aos atores internacionais. Por um lado, há uma tendência de fusão de empresas transnacionais com vistas a fazer frente à acirrada competição internacional da nova economia global. Por outro, os últimos movimentos do governo estadunidense visando a assegurar a livre concorrência no mercado nacional – leia-se o desmantelamento de grandes conglomerados empresariais, a exemplo de como ocorreu com a AT&T e a “sete irmãs do petróleo”, sem contar o caso levado ao tribunal contra a Microsoft – demonstram que é necessário impor limite à atuação e fusão de grandes empresas que tendem a tornar-se oligopólios transnacionais. O Estado permanece o principal ator internacional, mas está longe de dominar sozinho o mundo, pois há que se levar em consideração também o papel das empresas transnacionais, sem falar no papel das organizações internacionais, como, por exemplo, a OMC.
As empresas transnacionais têm importância crescente na economia mundial, pois atuam na determinação dos fluxos de comércio internacional, bem como na localização industrial da regionalização da produção e da concentração de mão-de-obra e tecnologia avançada. Todavia, não obstante a crença de alguns autores de que tais empresas transformaram-se em uma força independente que determina os aspectos políticos e econômicos internacionais, as companhias transnacionais permanecem nacionais, isto é, embora operem em nível global, ainda assim têm por trás de si o Estado a apoiá-las. Ou seja, as empresas transnacionais são companhias essencialmente nacionais competindo com outras firmas nacionais ao redor do mundo.
Além disso, as empresas transnacionais, quando na condição de oligopólio, valem-se, muitas vezes, de tecnologia de uso dual (civil e militar), em conformidade com políticas governamentais que visam a conceder vantagens a essas empresas nos mercados globais, criando, assim, externalidades positivas (desenvolvimento tecnológico) e contribuindo para a transferência dos lucros do exterior para a matriz. Logo, o governo tende a proteger e incentivar indústrias de alta tecnologia que geram desenvolvimento tecnológico e que beneficiam a sociedade como um todo. Dessa forma, a proteção do governo torna-se uma vantagem estratégica para os países em meio à mudança na distribuição global da atividade econômica.
Nesse contexto, o Estado é a potência econômica que garante a expansão da empresa pelo mundo, permanecendo, destarte, o principal ator na economia internacional. Além disso, embora as transnacionais possam ser encontradas por todo o planeta, grande parte das atividades de pesquisa e desenvolvimento ainda é feita em seus países de origem. Ou seja, os governos promovem os interesses de suas empresas, uma vez que o principal mercado das transnacionais continua a ser o interno, onde se localiza a matriz de cada firma, o que significa que as vantagens competitivas das transnacionais são criadas e mantidas na economia nacional a que pertencem. Entretanto, as empresas transnacionais também constituem atores importantes no comércio mundial e nos fluxos financeiros internacionais, haja vista a dimensão de suas atividades e o volume dos fluxos financeiros diários relativos ao pagamento de royalties e envio de lucros ao exterior.
Por fim, é importante ter em mente que a economia globalizada atual apresenta novos e maiores desafios aos atores internacionais. Por um lado, há uma tendência de fusão de empresas transnacionais com vistas a fazer frente à acirrada competição internacional da nova economia global. Por outro, os últimos movimentos do governo estadunidense visando a assegurar a livre concorrência no mercado nacional – leia-se o desmantelamento de grandes conglomerados empresariais, a exemplo de como ocorreu com a AT&T e a “sete irmãs do petróleo”, sem contar o caso levado ao tribunal contra a Microsoft – demonstram que é necessário impor limite à atuação e fusão de grandes empresas que tendem a tornar-se oligopólios transnacionais. O Estado permanece o principal ator internacional, mas está longe de dominar sozinho o mundo, pois há que se levar em consideração também o papel das empresas transnacionais, sem falar no papel das organizações internacionais, como, por exemplo, a OMC.
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