Qual é a história do sapateado no Brasil?
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O Sapateado Americano descende de várias culturas e estilos musicais. No caso do Brasil, pode-se dizer que ele sofre influências da nossa música por ser muito rica. Somos um povo com a criatividade à flor da pele e conseguimos compor ritmos unindo duas culturas completamente diferentes e muito fortes em cada contexto.
Sabemos também respeitar sua origem. Da mesma forma que, com tantas influências, conseguiu se incorporar à música jazz tornado-se tão genuinamente americano quanto; podemos sapatear nosso samba como se essa arte tivesse nascido aqui, com todo o respeito.Não almejamos uma revolução nessa modalidade, apenas amamos essa arte como se fosse nossa, e creio que seja, pois já é considerada de domínio público, sem jamais esquecermos sua essência...Essência americana que a mantém no sangue, e a cada 25 de maio lembra seus grandes mestres, principalmente aquele que emprestou o seu aniversário para este marco; Bill Bojangas, aquele que realmente revolucionou o TAP DANCE.
Resposta:
A história do Sapateado no Brasil é muito carente e recente. Não temos bibliografia para pesquisas e as informações não são muito concretas. Sabe-se que a “técnica de ensino” do Sapateado realmente tenha aparecido no Brasil apenas por volta das décadas de 40/50.
Desde que esta arte se instalou por aqui, o desenvolvimento da técnica americana se manteve inicialmente em suas origens rítmicas “Jazzísticas”.
Há muito anos, quando o intercâmbio entre culturas não era tão facilitado como nos dias de hoje, com a utilização de mídias virtuais e tecnologia, tínhamos no Brasil uma comunidade muito pequena de sapateadores. Muitos profissionais foram responsáveis pela continuidade e propagação desta arte. E, como somos um povo com a criatividade à flor da pele, conseguimos compor ritmos unindo duas culturas completamente diferentes e muito fortes em cada contexto. E assim, iniciamos a desenvolver o nosso Sapateado: o brasileiro. Ou seja, utilizar nossas linguagens rítmicas, nossa cultura, nossa história. Ainda temos um grande caminho pela frente.