Qual é a história do disco de vinil e como ele foi superado
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O disco de vinil, conhecido simplesmente como vinilou ainda Long Play (LP), é uma mídia desenvolvida no final da década de 1940 para a reprodução musical, que usa um material plástico chamado vinil[1] (normalmente feito de PVC), usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, que podem ser reproduzidas através de um toca-discos.
O disco de vinil possui microssulcos ou ranhuras em forma de espiral que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico, que é posteriormente amplificado e transformado em som audível (música).[2]
historia do vinil
O disco de vinil surgiu no ano de 1948, tornando obsoletos os antigos discos de goma-laca de 78 rotações - RPM (rotações por minuto) - que até então eram utilizados, existentes desde 1890. Os discos de vinil são mais leves, maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio (que deve ser feito sempre pelas bordas). Mas são melhores, principalmente, pela reprodução de um número maior de músicas - diferentemente dos discos antigos de 78 RPM - (ao invés de uma canção por face do disco), e, finalmente, pela sua excelência na qualidade sonora, além, é lógico, do atrativo de arte nas capas de fora.
A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos compact discs (ou CD, então lançado em agosto de 1982 na Alemanha pela Polygram) prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil ficarem obsoletos e desaparecerem quase por completo no fim do Século XX.[3] Em maio de 2002 saem nos EUA os primeiros títulos em DataPlay, lançados inicialmente por Britney Spears e NSync. Nesse mesmo ano o CD já dominava 72% do mercado mundial.[4]