Qual é a função do muco secretor dos moluscos?
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Classe Gastrópodes do Filo Moluscos. São representantes dessa classe as lesmas, caracóis, caramujos, etc. b) O muco facilita o deslocamento dos moluscosterrestres. Não apresentam glândula pedal os animais pertencentes à classe Pelecípodes, Lamelibrânquios ou Bivalves, como as ostras, mariscos e vôngolis.
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Os moluscos estão entre os animais invertebrados mais conhecidos de nossa fauna. Com espécies em abundância, formam, além dos artrópodos, o maior filo de invertebrados conhecido. São mais de 50.000 espécies vivas conhecidas e cerca de 35.000 fósseis, isso porque a concha mineral destes animais garantem um longo período de História Geológica.

Moluscos. Foto: ranmaru / Shutterstock.com
O ramo da biologia que estuda esses ricos e diversificados animais é a Malacologia, cujos estudos incluem a fisiologia, a taxonomia e a ecologia destes seres vivos, que podem ser encontrados no mar, na água doce e na terra.
Apesar de tamanha diversificação, os moluscos são constituídos de um mesmo plano fundamental, com um "design" básico, formado por um pé muscular, uma concha calcária e um órgão de alimentação. Para se compreender isso é necessário estudar, primeiramente, um molusco genérico hipotético, cujas características e funções estão presentes em outros animais vivos deste filo.
Este molusco genérico é um animal aquático, cujos movimentos e a alimentação se dá sobre um substrato duro. Com o corpo bilateralmente simétrico, possui uma forma ovóide, além de uma superfície ventral achatada e muscular formando uma sola rastejante ou pé. A superfície dorsal é coberta por uma concha oval e convexa e em forma de escudo, para proteger os órgãos internos subjacentes (massa visceral) e recebe uma secreção vinda da epiderme subjacente (conhecida por manto), sendo mais ativa às bordas do manto. Essa atividade torna a concha maior em diâmetro e em espessura, puxada contra o substrato em que o animal vive através dos pares de músculos retratores podais.
A concha, em forma de escudo, tem apenas sua periferia, assim como o manto, ligeiramente projetado sobre o corpo do molusco, exceto sobre a parte posterior, onde está a cavidade do manto, criada devido à grande proeminência existente. É nesta região em que são encontrados pares de brânquias e aberturas de pares de nefrídios.
As brânquias são eixos achatados e longos projetados a partir da parede anterior da cavidade do manto, e contém vasos sanguíneos, músculos e nervos. Estes eixos possuem presos em cada uma de suas largas superfícies filamentos achatados e triangulares. Eles se alternam em posição com os do lado oposto do eixo. Essas brânquias são chamadas bipectinadas, ao passo que as que possuem filamentos em um único lado do eixo, situação encontrada em alguns moluscos vivos, são conhecidas por monopectinadas.
As brânquias, localizadas em lados opostos da cavidade do manto, mantém sua posição graças à membrana ventral e à membrana dorsal.
Um batimento realizado por uma poderosa faixa de cílios laterais, localizada nas brânquias, logo atrás da margem frontal, causa a propulsão da água através da cavidade do manto, penetrando na parte inferior pela parte posterior, passado por cima entre os filamentos brânquias para depois recuar para fora da cavidade.
Essa corrente de água traz um sedimento que fica retido no muco das brânquias para depois ser transportado para cima, primeiro pelos cílios frontais e depois pelos abfrontais, em direção ao eixo, onde será varrido para fora pela corrente de água. Este muco que prende o sedimento à água é secretado pelas glândulas hipobranquiais, dois remendos de epitélio secretor encontrados no teto do manto.
O molusco genérico, como muitos moluscos vivos, alimenta-se de algas finas e de outros organismos que crescem em rochas. A boca anterior abre-se em uma cavidade bucal, cujo piso é espessado pelo odontóforo, uma massa cartilaginosa, muscular e alongada, onde estende-se medialmente a rádula, composta por fileiras transversais de dentes. A rádula funciona como um raspador alimentar, isso porque o estômago primitivo é adaptado para processar apenas partículas alimentares finas. Elas são mandadas para os dutos das glândulas digestivas circundantes, depois de passarem por uma triagem, para então ocorrer uma digestão intracelular.
O sistema sanguíneo destes animais é hemocele, onde o sangue flui das brânquias para um ou mais pares de aurículas para, depois de passar pelo ventrículo central, ser bombeado através da aorta para os seios teciduais. O coração, circundado por uma cavidade celômica, recebe um sangue ultrafiltrado que será modificado pelos rins, que o dreno e se esvazia no interior da cavidade do manto.
O sistema nervoso do molusco é formado por um anel nervoso circum-esofágico, de onde parte um par de cordões nervosos podais. Estes inervam o pé e um par de cordões viscerais, que inervará o manto e a massa visceral. Os tentáculos, os olhos, os estatocistos e um ou dois osfrádios na cavidade do manto formam os órgãos sensoriais típicos dos moluscos.
A taxonomia classifica os moluscos em sete classes:
MonoplacophoraPolyplacophoraAplacophoraGastropodaBivalviaScaphopodaCephalopoda
Fonte:
RUPPERT, Edward E.; BARNES, Robert D. Zoologia dos invertebrados. 6. ed. São Paulo: Roca, 1996 1029 p. ISBN 85-7241-149-6.

Moluscos. Foto: ranmaru / Shutterstock.com
O ramo da biologia que estuda esses ricos e diversificados animais é a Malacologia, cujos estudos incluem a fisiologia, a taxonomia e a ecologia destes seres vivos, que podem ser encontrados no mar, na água doce e na terra.
Apesar de tamanha diversificação, os moluscos são constituídos de um mesmo plano fundamental, com um "design" básico, formado por um pé muscular, uma concha calcária e um órgão de alimentação. Para se compreender isso é necessário estudar, primeiramente, um molusco genérico hipotético, cujas características e funções estão presentes em outros animais vivos deste filo.
Este molusco genérico é um animal aquático, cujos movimentos e a alimentação se dá sobre um substrato duro. Com o corpo bilateralmente simétrico, possui uma forma ovóide, além de uma superfície ventral achatada e muscular formando uma sola rastejante ou pé. A superfície dorsal é coberta por uma concha oval e convexa e em forma de escudo, para proteger os órgãos internos subjacentes (massa visceral) e recebe uma secreção vinda da epiderme subjacente (conhecida por manto), sendo mais ativa às bordas do manto. Essa atividade torna a concha maior em diâmetro e em espessura, puxada contra o substrato em que o animal vive através dos pares de músculos retratores podais.
A concha, em forma de escudo, tem apenas sua periferia, assim como o manto, ligeiramente projetado sobre o corpo do molusco, exceto sobre a parte posterior, onde está a cavidade do manto, criada devido à grande proeminência existente. É nesta região em que são encontrados pares de brânquias e aberturas de pares de nefrídios.
As brânquias são eixos achatados e longos projetados a partir da parede anterior da cavidade do manto, e contém vasos sanguíneos, músculos e nervos. Estes eixos possuem presos em cada uma de suas largas superfícies filamentos achatados e triangulares. Eles se alternam em posição com os do lado oposto do eixo. Essas brânquias são chamadas bipectinadas, ao passo que as que possuem filamentos em um único lado do eixo, situação encontrada em alguns moluscos vivos, são conhecidas por monopectinadas.
As brânquias, localizadas em lados opostos da cavidade do manto, mantém sua posição graças à membrana ventral e à membrana dorsal.
Um batimento realizado por uma poderosa faixa de cílios laterais, localizada nas brânquias, logo atrás da margem frontal, causa a propulsão da água através da cavidade do manto, penetrando na parte inferior pela parte posterior, passado por cima entre os filamentos brânquias para depois recuar para fora da cavidade.
Essa corrente de água traz um sedimento que fica retido no muco das brânquias para depois ser transportado para cima, primeiro pelos cílios frontais e depois pelos abfrontais, em direção ao eixo, onde será varrido para fora pela corrente de água. Este muco que prende o sedimento à água é secretado pelas glândulas hipobranquiais, dois remendos de epitélio secretor encontrados no teto do manto.
O molusco genérico, como muitos moluscos vivos, alimenta-se de algas finas e de outros organismos que crescem em rochas. A boca anterior abre-se em uma cavidade bucal, cujo piso é espessado pelo odontóforo, uma massa cartilaginosa, muscular e alongada, onde estende-se medialmente a rádula, composta por fileiras transversais de dentes. A rádula funciona como um raspador alimentar, isso porque o estômago primitivo é adaptado para processar apenas partículas alimentares finas. Elas são mandadas para os dutos das glândulas digestivas circundantes, depois de passarem por uma triagem, para então ocorrer uma digestão intracelular.
O sistema sanguíneo destes animais é hemocele, onde o sangue flui das brânquias para um ou mais pares de aurículas para, depois de passar pelo ventrículo central, ser bombeado através da aorta para os seios teciduais. O coração, circundado por uma cavidade celômica, recebe um sangue ultrafiltrado que será modificado pelos rins, que o dreno e se esvazia no interior da cavidade do manto.
O sistema nervoso do molusco é formado por um anel nervoso circum-esofágico, de onde parte um par de cordões nervosos podais. Estes inervam o pé e um par de cordões viscerais, que inervará o manto e a massa visceral. Os tentáculos, os olhos, os estatocistos e um ou dois osfrádios na cavidade do manto formam os órgãos sensoriais típicos dos moluscos.
A taxonomia classifica os moluscos em sete classes:
MonoplacophoraPolyplacophoraAplacophoraGastropodaBivalviaScaphopodaCephalopoda
Fonte:
RUPPERT, Edward E.; BARNES, Robert D. Zoologia dos invertebrados. 6. ed. São Paulo: Roca, 1996 1029 p. ISBN 85-7241-149-6.
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