Qual é a função da PROANTAR?
(programa Antártica brasileiro)
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Antártica é o regulador térmico do Planeta, portanto, é de extrema importância que conheçamos melhor as trocas de temperaturas que lá ocorrem: na água, no solo e na atmosfera, para nos prevenirmos quanto às mudanças climáticas globais.
A região antártica compreende 14 milhões de quilômetros quadrados, aproximadamente 10% da superfície terrestre, exercendo profunda influência no clima global e, por consequência, nos ecossistemas e na sociedade. As pesquisas mundiais estão focadas nas mudanças que estão ocorrendo nas regiões polares e na análise da sua importância ambiental e econômica para o Planeta.
Esta região guarda 70% a 80% da água doce do mundo e, provavelmente, é detentora de incalculáveis recursos minerais e energéticos, incluindo petróleo e gás.
O Brasil aderiu ao Tratado Antártico, o principal documento jurídico de regulamentação internacional das atividades na Antártica, em 1975. Em 1982, foi criado o Programa Antártico Brasileiro, o PROANTAR, dando início a uma das exigências para a participação de um País como Parte Consultiva do Tratado da Antártica, a realização continuada de substanciais atividades científicas naquela região. Tal fato elevou o Brasil à categoria de membro Consultivo com direito a voz e veto dentre um grupo seleto de países que decidem sobre as atividades e o futuro do Continente Branco.
Nesta data, foi realizada sua Primeira Expedição àquele continente, marcada pela natural efervescência que costuma acompanhar os grandes acontecimentos e pela necessidade de aquisição de conhecimentos específicos para o desenvolvimento do projeto para uma Estação Científica. Após a expedição precursora, a segunda expedição teve a importante missão de implementação da Estação Antártica Comandante Ferraz, marcando efetivamente a presença brasileira em terras antárticas dando início às atividades sistemáticas de pesquisas.
O Brasil foi se afirmando como importante nação que estuda e contribui para a ciência e a paz, objetivo primeiro dos participantes do Tratado Antártico. Este reconhecimento foi verificado em 1991, quando o então Presidente da República Federativa do Brasil da época, visitou a EACF. Várias outras visitas de autoridades ocorreram como a do ano de 1993, reconhecendo à EACF o caráter de “embaixada” brasileira na Antártica, ressaltando a importância desta no contexto da participação brasileira no Sistema do Tratado Antártico, dando ao país um passaporte para integrar o concerto das Nações na pesquisa em favor do homem.
A partir da ratificação do Protocolo ao Tratado da Antártica sobre Proteção ao Meio Ambiente, o Protocolo de Madri, o país assumiu a obrigação de também desenvolver atividades que fossem voltadas exclusivamente para a preservação do meio ambiente antártico.
Em 2008, o atual Presidente da República Federativa do Brasil e demais autoridades, visitaram a Estação Antártica Comandante Ferraz, durante as comemorações dos 25 anos da presença brasileira na Antártica. Por ocasião da visita foi verificada a necessidade de mais um navio específico para as pesquisas realizadas na região, além do atual “Gigante Vermelho”, o Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel, servindo também como seu substituto eventual. Com isso, foi incorporado à Marinha do Brasil no dia 3 de fevereiro de 2009, o Navio Polar Almirante Maximiano.
A decisão do governo brasileiro de se engajar em atividades exploratórias e científicas naquela região, representa um ponderável desafio para a Marinha do Brasil e para as universidades e instituições, públicas e privadas, que se associaram na execução dessa gloriosa tarefa, vencendo os desafios ao longo desses 26 anos da presença brasileira na Antártica.
A região antártica compreende 14 milhões de quilômetros quadrados, aproximadamente 10% da superfície terrestre, exercendo profunda influência no clima global e, por consequência, nos ecossistemas e na sociedade. As pesquisas mundiais estão focadas nas mudanças que estão ocorrendo nas regiões polares e na análise da sua importância ambiental e econômica para o Planeta.
Esta região guarda 70% a 80% da água doce do mundo e, provavelmente, é detentora de incalculáveis recursos minerais e energéticos, incluindo petróleo e gás.
O Brasil aderiu ao Tratado Antártico, o principal documento jurídico de regulamentação internacional das atividades na Antártica, em 1975. Em 1982, foi criado o Programa Antártico Brasileiro, o PROANTAR, dando início a uma das exigências para a participação de um País como Parte Consultiva do Tratado da Antártica, a realização continuada de substanciais atividades científicas naquela região. Tal fato elevou o Brasil à categoria de membro Consultivo com direito a voz e veto dentre um grupo seleto de países que decidem sobre as atividades e o futuro do Continente Branco.
Nesta data, foi realizada sua Primeira Expedição àquele continente, marcada pela natural efervescência que costuma acompanhar os grandes acontecimentos e pela necessidade de aquisição de conhecimentos específicos para o desenvolvimento do projeto para uma Estação Científica. Após a expedição precursora, a segunda expedição teve a importante missão de implementação da Estação Antártica Comandante Ferraz, marcando efetivamente a presença brasileira em terras antárticas dando início às atividades sistemáticas de pesquisas.
O Brasil foi se afirmando como importante nação que estuda e contribui para a ciência e a paz, objetivo primeiro dos participantes do Tratado Antártico. Este reconhecimento foi verificado em 1991, quando o então Presidente da República Federativa do Brasil da época, visitou a EACF. Várias outras visitas de autoridades ocorreram como a do ano de 1993, reconhecendo à EACF o caráter de “embaixada” brasileira na Antártica, ressaltando a importância desta no contexto da participação brasileira no Sistema do Tratado Antártico, dando ao país um passaporte para integrar o concerto das Nações na pesquisa em favor do homem.
A partir da ratificação do Protocolo ao Tratado da Antártica sobre Proteção ao Meio Ambiente, o Protocolo de Madri, o país assumiu a obrigação de também desenvolver atividades que fossem voltadas exclusivamente para a preservação do meio ambiente antártico.
Em 2008, o atual Presidente da República Federativa do Brasil e demais autoridades, visitaram a Estação Antártica Comandante Ferraz, durante as comemorações dos 25 anos da presença brasileira na Antártica. Por ocasião da visita foi verificada a necessidade de mais um navio específico para as pesquisas realizadas na região, além do atual “Gigante Vermelho”, o Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel, servindo também como seu substituto eventual. Com isso, foi incorporado à Marinha do Brasil no dia 3 de fevereiro de 2009, o Navio Polar Almirante Maximiano.
A decisão do governo brasileiro de se engajar em atividades exploratórias e científicas naquela região, representa um ponderável desafio para a Marinha do Brasil e para as universidades e instituições, públicas e privadas, que se associaram na execução dessa gloriosa tarefa, vencendo os desafios ao longo desses 26 anos da presença brasileira na Antártica.
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