Português, perguntado por batatinha12344, 8 meses atrás

Qual é a finalidade da crônica de Carlos Eduardo Novaes? o marreco que pagou o pato

Soluções para a tarefa

Respondido por geiseanevieiradias
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Resposta:

Divertir o público e ao mesmo tempo fazer uma reflexão sobre a poluição . ( Que os marrecos não são os culpados , somos nós .

Explicação: Geralmente as crônicas são elaboradas a partir de assuntos triviais do cotidiano com um viés poético bem humorado !!!

Não encontrei respostas uteis e por isso tentei  ajudar !!!!

Bons estudos

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Respondido por heloisagoncalves745
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A crônica O marreco pagou o pato de Eduardo Novaes tem por finalidade tecer uma crítica às autoridades que sempre concentram seus esforços em situações que não necessitariam de tamanho destaque, enquanto esquecem as problemáticas realmente urgentes.

O autor discorre sobre uma situação onde um pato teria sido enquadrado na lei apenas por não portar documentos, uma situação que mobilizou diversas pessoas e fez com o tempo fosse destinado a algo que não necessitava da criação de uma problemática.

Novaes propõe uma reflexão de como a população paga o pato por ser esquecida em prol da diversão das autoridades que interpretam as leis erroneamente e ao seu favor.

Segue um trecho da crônica em estudo:

 

Semana passada, São Paulo, apesar de toda fama de que não pode parar, parou. E não foi num congestionamento. Parou para discutir o caso do marreco Quércia e sua marreca Amélia, presos e engaiolados durante 24 horas sob a acusação de poluírem o meio ambiente.

 

Diante do fato eu fico aqui pensando que os paulistas já devem ter resolvido todos os seus grandes problemas urbanos. Sim, claro: quando um povo começa a prender marrecos é porque não tem mais nada para fazer.

 

O marreco Quércia - deixa-me explicar - ganha a vida honestamente como relações-públicas da casa Agro Dora, na Rua da Consolação, 208. Em seu trabalho passa os dias inteiros circulando pela calçada e atraindo fregueses para a loja.

 

Na segunda-feira o gerente da loja foi surpreendido com a presença de um fiscal, que muito compenetrado perguntou se o marreco era de sua propriedade. Diante da resposta positiva, virou-se para o gerente e pediu:

 

"Seus documentos?". Leu atentamente um por um, devolveu-os e disse: "Agora deixe-me ver os documentos do marreco".

 

- O marreco não tem documentos - respondeu o gerente.

 

- Nenhum? Nem título de eleitor? Certificado de reservista? Nada? Então eu acho que vou ter que prender o seu marreco.  

- O senhor não pode fazer uma coisa dessas - ponderou o gerente. - Não há nenhuma lei que obrigue marrecos a ter documento.  

- Não há? - desconfiou o fiscal. - Então espere um momentinho.

 

Foi ao telefone e ligou para o chefe da repartição: "Alô, chefe? Encontrei um marreco passeando pela rua sem documento".

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Bons estudos!

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