qual é a diferença entre a geopolítica do seculo xx e a atual ?
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A formação e consolidação do campo de conhecimento da Geopolítica
Antes da criação do termo geopolítica, este "campo de conhecimento" era abordado por diferentes disciplinas com ênfases distintas, como a Geografia, a Teoria Política, os Estudos estratégicos, e anteriormente, ainda, pelo que era chamado na antiguidade de "arte da guerra".
Este campo de conhecimentos se consolidou entre fins do século XIX e a primeira metade do século XX. Inicialmente os principais teóricos clássicos eram militares (Mahan, Haushofer) ou geógrafos (Ratzel, Mackinder). Foi o jurista e cientista político sueco Rudolf Kjellén que utilizou o termo "geopolítica" pela primeira vez em 1905, sendo consolidado posteriormente pela publicação da "Zeitischrift für Geopolitik" "Revista de Geopolítica" alemã, organizada pelo general Karl Haushofer a partir de 1924. Posteriormente, principalmente após a Segunda Guerra Mundial, o campo de estudos da geopolítica passou a incluir contribuições das pesquisas e teorias de diversos historiadores, sociólogos, economistas, ambientalistas, cientistas políticos e internacionalistas de integração ambiental e do espaço.
Geopolítica entre o final do Século XX e Início do Século XXI
Enquanto a geopolítica clássica tratava principalmente das relações entre poder e ambiente, Estado e território, guerra, estratégia e geografia, nas últimas décadas este campo de conhecimento agregou uma série de temas relacionados à Ecologia e Meio Ambiente, novas guerras, disputas econômicas, conflitos culturais, ideológicos, além de questões envolvendo mudanças demográficas, inovações tecnológicas, além de diferentes aspectos da Globalização. Abordagens regionais da geopolítica também consideram as relações entre geografia e poder no plano nacional, em âmbitos municipal, estadual e federal. Este é o principal motivo porque, em muitas escolas de Ensino Médio do Brasil, disciplinas intituladas "geopolítica" são destinadas à discussão de temas de "atualidades" em debate na mídia, muitas vezes fugindo de qualquer tema tradicional da geopolítica clássica [5].
Dentro da nova visão geopolítica, destaca-se a Política Ambiental devido ao peso que as questões ambientais assumiram nas relações de poder globais, onde a geopolítica é utilizada para o desenvolvimento de estudos políticos a respeito dos ambientes urbanos, rurais, agrários, fundiários, aéreo, aquáticos, além dos limites territoriais.
Geralmente considera-se que os novos temas da geopolítica mantém como cerne interpretativo o prisma nas relações entre poder-política-estratégia e geografia-ambiente-território. Outras abordagens costumam ser tratadas apenas como temas relacionados à geopolítica, e não necessariamente como parte integrante do conhecimento geopolítico. Assim, a geopolítica mantém-se voltada ao estudo da estratégia, da manipulação, da ação política, geralmente assumindo a busca, enquanto ciência, do bem maior da humanidade, dos direitos humanos à vida e à saúde, ao bem estar, à preservação do meio-ambiente geográfico, pensado enquanto fundamental para a manutenção da espécie humana na Terra. Desta forma, a geopolítica também estuda as intrínsecas relações que têm os processos ecológicos e a ação política do "animal político" que dominou de forma mais intensiva a face da Terra: o próprio Homem.
Desta forma, geopolítica não é só importante para cientistas políticos e nem somente para historiadores e geógrafos, mas de grande relevância para o Direito, pois ela abrange os Direito Urbanístico, Direito Ambiental, Direito Agrário, Direito Aéreo além de se interrelacionar com o Direito Constitucional, Direito Civil e Direito Internacional. Também se fundamenta como conhecimento básico para os que se interessam pelo estudo dos fenômenos internacionais, abarcados pelas diferentes formas de Relações Internacionais.
Antes da criação do termo geopolítica, este "campo de conhecimento" era abordado por diferentes disciplinas com ênfases distintas, como a Geografia, a Teoria Política, os Estudos estratégicos, e anteriormente, ainda, pelo que era chamado na antiguidade de "arte da guerra".
Este campo de conhecimentos se consolidou entre fins do século XIX e a primeira metade do século XX. Inicialmente os principais teóricos clássicos eram militares (Mahan, Haushofer) ou geógrafos (Ratzel, Mackinder). Foi o jurista e cientista político sueco Rudolf Kjellén que utilizou o termo "geopolítica" pela primeira vez em 1905, sendo consolidado posteriormente pela publicação da "Zeitischrift für Geopolitik" "Revista de Geopolítica" alemã, organizada pelo general Karl Haushofer a partir de 1924. Posteriormente, principalmente após a Segunda Guerra Mundial, o campo de estudos da geopolítica passou a incluir contribuições das pesquisas e teorias de diversos historiadores, sociólogos, economistas, ambientalistas, cientistas políticos e internacionalistas de integração ambiental e do espaço.
Geopolítica entre o final do Século XX e Início do Século XXI
Enquanto a geopolítica clássica tratava principalmente das relações entre poder e ambiente, Estado e território, guerra, estratégia e geografia, nas últimas décadas este campo de conhecimento agregou uma série de temas relacionados à Ecologia e Meio Ambiente, novas guerras, disputas econômicas, conflitos culturais, ideológicos, além de questões envolvendo mudanças demográficas, inovações tecnológicas, além de diferentes aspectos da Globalização. Abordagens regionais da geopolítica também consideram as relações entre geografia e poder no plano nacional, em âmbitos municipal, estadual e federal. Este é o principal motivo porque, em muitas escolas de Ensino Médio do Brasil, disciplinas intituladas "geopolítica" são destinadas à discussão de temas de "atualidades" em debate na mídia, muitas vezes fugindo de qualquer tema tradicional da geopolítica clássica [5].
Dentro da nova visão geopolítica, destaca-se a Política Ambiental devido ao peso que as questões ambientais assumiram nas relações de poder globais, onde a geopolítica é utilizada para o desenvolvimento de estudos políticos a respeito dos ambientes urbanos, rurais, agrários, fundiários, aéreo, aquáticos, além dos limites territoriais.
Geralmente considera-se que os novos temas da geopolítica mantém como cerne interpretativo o prisma nas relações entre poder-política-estratégia e geografia-ambiente-território. Outras abordagens costumam ser tratadas apenas como temas relacionados à geopolítica, e não necessariamente como parte integrante do conhecimento geopolítico. Assim, a geopolítica mantém-se voltada ao estudo da estratégia, da manipulação, da ação política, geralmente assumindo a busca, enquanto ciência, do bem maior da humanidade, dos direitos humanos à vida e à saúde, ao bem estar, à preservação do meio-ambiente geográfico, pensado enquanto fundamental para a manutenção da espécie humana na Terra. Desta forma, a geopolítica também estuda as intrínsecas relações que têm os processos ecológicos e a ação política do "animal político" que dominou de forma mais intensiva a face da Terra: o próprio Homem.
Desta forma, geopolítica não é só importante para cientistas políticos e nem somente para historiadores e geógrafos, mas de grande relevância para o Direito, pois ela abrange os Direito Urbanístico, Direito Ambiental, Direito Agrário, Direito Aéreo além de se interrelacionar com o Direito Constitucional, Direito Civil e Direito Internacional. Também se fundamenta como conhecimento básico para os que se interessam pelo estudo dos fenômenos internacionais, abarcados pelas diferentes formas de Relações Internacionais.
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