Qual é a conclusão do livro o extraordinário?
Soluções para a tarefa
Resposta:
não importa sua aparência física, o que importa é o que está dentro de você, ou seja, a bondade e o amor pelo próximo.
Resposta:
olá
Explicação:
August Pullman, ou Auggie, como é carinhosamente chamado, é um garotinho de dez anos de idade que tem uma família amorosa, unida e feliz. Só que Auggie também nasceu com uma deformação fácil causada por uma síndrome genética que o faz ser diferente dos outros garotos. Por conta disso ele passou por inúmeras cirurgias e inúmeras internações. E também por conta disso sua ida para o quinto ano é sua primeira vez na escola. E não é nada fácil passar pelo quinto ano.
“Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil”.
Extraordinário é contado na maior parte do tempo pelo próprio Auggie, e ele explica que é assim que os pais o enxergam: como um menino extraordinário. Para nós, leitores, a palavra resume bem o que é o livro como um todo. Nas palavras dele vemos como é para uma criança ser diferente, e na palavra dos demais narradores (a irmã, o namorado da irmã, e dois amigos de escola), percebemos como é para os outros conviver com um menino como ele.
August obviamente se incomoda com os olhares curiosos e as reações quase nunca disfarçadas das pessoas que cruzam com ele. Esse é um ponto mega positivo do livro: não ser hipócrita, não transcrever um mundo onde um garoto já nasce sabendo lidar com sua deformidade e que os estranhos são humanos que sempre agirão com naturalidade e bom senso. No mundo real não é assim. As pessoas são más, as próprias crianças, nas margens da sua inocência, são cruéis também.
“Esse preceito significa que deveríamos ser lembrados pelas coisas que fazemos. Elas importam mais do que tudo. Mais do que aquilo que dizemos ou do que nossa aparência. As coisas que fazemos sobrevivem a nós. São como os monumentos que as pessoas erguem em honra dos heróis depois que eles morrem. Como as pirâmides que os egípcios construíram para homenagear os faraós. Só que, em vez de pedra, são feitas das lembranças que as pessoas têm de você. Por isso nossos feitos são nossos monumentos. Construídos com memórias em vez de pedra”.
Quando Isabel, a mãe, diz que está na hora de ir para escola e fazer amigos, Auggie já sabe que vem um ano barra pesada pela frente. Ele, que até então era alfabetizado em casa e se divertia jogando Xbox, ou com sua cadelinha Daisy, terá que lidar com os colegas, as lições de casa, os corredores cheios de olhares.
A narração dos outros personagens nos mostra o outro lado da coisa, o primeiro impacto e os efeitos em uma vida inteira, como Via, que se sente deixada de lado pelos pais que sempre deram mais atenção ao irmão. E eles são sinceros, eles dizem que é difícil, que é vergonhoso, que eles não sabem o que falar ou fazer diante dessa situação. Mas eles também se compadecem e tentam ser melhores pessoas para o August, prestam atenção nas suas qualidades, compreendem, estendem a mão. E isso é muito bom! É real.
P.S.: eu só não entendi muito bem porque o namorado da Via era tão importante a ponto de merecer um capítulo narrado por ele, mas acho que isso é critério da autora e não nosso né? kk
Obviamente temos antagonistas que são nada mais, nada menos, do que os coleguinhas praticantes de bullying. Os que se divertem e não veem naquele garoto um amigo em potencial, mas alguém com quem eles podem ser maus.
“Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo”.
Ainda assim, a história toda é contada de maneira leve, com capítulos bem curtos e diretos e com alguns trechos até engraçados. O Auggie é engraçado. Divertido. Amigão. Dá vontade de conhecer, de ouvir, de dizer: ei, estamos com você nessa! A mensagem é toda sobre gentileza, empatia, se colocar no lugar do outro, conhecer antes de julgar, ou não julgar nunca, apenas respeitar. E esse é o barato do livro, mostrar como existem pessoas incríveis por trás de rostos diferentes e “feios”.