História, perguntado por demillyrenata, 10 meses atrás

Qual dessas opções apresenta um fator determinante na industrialização francesa?

 A) Facilidade de transporte fluvial na região de Paris.

 B) Monarquia parlamentar.

 C) Investimento externo, feito principalmente pela Alemanha.

 D) O modelo de substituição das importações.



Soluções para a tarefa

Respondido por Catghost006
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Resposta:

B

Explicação:

Um dos atos mais importantes da Assembléia foi o confisco dos bens do clero francês, que seriam usados como uma espécie de lastro para os bônus emitidos para superar a crise financeira. Parte do clero reage e começa a se organizar Como resposta, a Assembléia decreta a Constituição Civil do Clero isto é, o clero passa a ser funcionário do Estado, e qualquer gesto de rebeldia levara a prisão.

A situação estava muito confusa. A Assembléia não conseguia manter a disciplina e controlar o caos econômico. O Rei entra em contato com os emigrados no exterior (principalmente na Prússia e na Áustria) e começam a conspirar para invadir a França, derrubar o governo revolucionário e restaurar o absolutismo.

Para organizar a contra-revolução, o monarca foge da França para a Prússia, mas no caminho e reconhecido por camponeses, é preso e enviado à Paris. Na capital, os setores mais moderados da Assembléia conseguiram que o Rei permanecesse em seu posto.

A partir daí uma grande agitação tem início, pois seria votada e aprovada a Constituição de 1791. Esta constituição estabelecia, na França, a Monarquia Parlamentar, ou seja, o Rei ficaria limitado pela atuação do poder legislativo (Parlamento).

Neste poder legislativo era escolhido através do voto censitário e isso equivalia dizer que o poder continuava nas mãos de uma minoria, de uma parte privilegiada da burguesia. Resumindo, o que temos é uma Monarquia Parlamentar dominada pela alta burguesia e pela aristocracia liberal, liderada, por exemplo, pelo famoso La Fayette, é o total afastamento do povo francês.

Os setores populares estavam descontentes, porque continuavam ainda sob o despotismo, não o da monarquia absoluta mas o despotismo dos homens do dinheiro, setores tradicionais da nobreza e do clero conspiravam, com a anuência do Rei, para tentar restaurar o antigo regime.

Os grupos políticos organizavam-se para definir suas posições:

No recinto da Assembléia, sentava-se à esquerda o partido liderado por Robespierre, que se aproximava do povo: eram os Jacobinos ou Montanheses (assim chamados por se sentarem nas partes mais altas da Assembléia); ao lado, um pequeno grupo ligado aos Jacobinos, chamados Cordeliers, onde apareceram nomes como Marat, Danton, Hebert e outros; no centro, sentavam-se os constitucionalistas, defensores da alta burguesia e a nobreza liberal, grupo que mais tarde ficará conhecido pelo nome de planície; à direita, ficava um grupo que mais tarde ficará conhecido como Girondinos, defensores dos interesses da burguesia francesa e que temiam a radicalização da revolução; na extrema direita, encontram-se alguns remanecentes da aristocracia que ainda não emigrara, conhecidos pelo nome de negros ou aristocratas, que pretendiam a restauração do poder absoluto.

Quanto a situação externa, o clima era de total apreensão. As monarquias absolutas vizinhas olhavam para o que estava acontecendo na França com grande temor. Tanto é verdade, que alguns elementos emigrados da nobreza francesa pretendiam que países como a Áustria e a Prússia iniciassem imediatamente uma guerra contra a França. A Assembléia Legislativa, sabedor dessa situação, raciocinava da seguinte forma: ou expandimos o ideal revolucionário para esses países ou, então, a França Revolucionaria ver-se-á isolada e condenada ao fracasso. Daí a Assembléia também pensar na guerra.

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