Qual das variações abaixo se encaixa no poema de Guimarães Rosa
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Encontrei o restante do enunciado:
Analise o fragmento a seguir.
“Mas, aí, eu fiquei inteiriço. Com a dureza de querer, que espremi da minha sustância vexada, fui sendo outro – eu mesmo senti: eu Riobaldo, Jagunço, homem de matar e morrer com a minha valentia. Riobaldo, homem, eu sem pai, sem mãe, sem apego nenhum, sem pertencências. Pesei o pé no chão, acheguei meus dentes. Eu estava fechado, fechado da ideia, fechado no couro. A pessoa daquele mostro Hermógenes não encostava amizade em mim. E nem ele, naquela hora, não era. Era um nome, sem índole nem gana, só uma obrigação de chefia. E, por cima de mim e dele, estava Joca Ramiro. [ ...]. A arga que em mim roncou era um despropósito, uma pancada de mar. Nem precisava mais de ter ódio nem receio nenhum. E fui desertando da cobiça de mimar o revólver e desfechar em fígados. Refiro ao senhor: mas tudo isso no bater de ser. Só. Dessas boas fúrias da vida.”
Em qual das variações a seguir se encaixa o poema de Guimarães Rosa? Assinal e a alternativa correta.
a) Variação regional.
b) Variação histórica.
c) Variação cultural.
d) Variação social.
(Livro: Não Erre Mais – Língua Portuguesa nas Empresas, 1ª Edi ção, 2013, pág. 28)
Resposta:
Variações linguísticas são as modificações que a língua falada sofre dentro de um mesmo país, por intermédio do contexto histórico, geográfico e sociocutural de uma região. São os dialetos, manifestações verbais dessas variações.
No texto de Guimarães Rosa, podemos notar o uso de expressões caracteristicas da região nordeste do Brasil. Expressões como "jagunço" e "acheguei" são muito utilizadas nessa região.
Portanto, no texto, podemos dizer que o tipo de variação observada é a variação regional, quando há palavras e expressões que traz particularidades de uma região.
Alternativa a.