qual as ideias centrais do pensamento de Sócrates para a educação?
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As ideias de Sócrates denotam um novo olhar para a educação, o olhar a si mesmo para então construir/demonstrar o saber. É o convite do ir além ao tido como natural. “Sócrates serviu como um treinador e um mentor para os jovens de Atenas” (MANNION, 2008, p. 31)[1]. Sócrates ao propor questões em busca de respostas subjetivas promove a mente do dialogante e, sendo a resposta original e do interior surge a ideia de maiêutica, isto é, o passo a passo de auxiliar a despertar o saber adormecido intrínseco em cada um.
Quanto à possibilidade de se encontrar sentido na aplicação de tal método em nossos dias, considero que o tempo cronológico passa, vão-se os anos, os séculos, os milênios; a forma de aprender passa de contos para a escrita, o homem sabe (sapiens), faz (faber) e se relaciona (ludens) e algo permanece “instigante” a todo esse processo descrito – a pergunta! Não há evolução sem um problema, uma dúvida, uma busca por solução, resposta. Sócrates sabiamente usou da pergunta para auxiliar o nascimento racional, racional no sentido de libertador, incentivador de autonomia.
Sendo assim, vivencialmente é possível fazer uso deste método, tendo em vista que em nossos dias, mais do que nunca há sede pelo saber real e concreto. Sim, enxergo que há esta sede em saber, uma vez que há multiplicidades de áreas de saber e cada vez mais detalhadas, assim não há um geral e sim um especifico, um melhor preparado, assimilado e vivido, um melhor escolhido por um caminho de afinidades. Afinidades estas, para mim, a solução para as dificuldades em sala de aula, uma vez que o agente causador das dificuldades é o aluno desinteressado que está ali, na sala, obrigado por uma propaganda educadora, educadora de massa, de cultura de massa que visa um emparelhamento por baixo, onde não existirão pessoas conscientes, questionadoras, esclarecidas. Uma vez que “dificultadores” não deixarão afins avançarem o suficiente, mas sim poderão causar uma conformação, aceitação, estagnação na menoridade da qual Kant tratou, ou seja, não poderão ir a uma busca de esclarecimento num processo de servir-se de si mesmo sem necessitar da ajuda de alheios.
Quanto à possibilidade de se encontrar sentido na aplicação de tal método em nossos dias, considero que o tempo cronológico passa, vão-se os anos, os séculos, os milênios; a forma de aprender passa de contos para a escrita, o homem sabe (sapiens), faz (faber) e se relaciona (ludens) e algo permanece “instigante” a todo esse processo descrito – a pergunta! Não há evolução sem um problema, uma dúvida, uma busca por solução, resposta. Sócrates sabiamente usou da pergunta para auxiliar o nascimento racional, racional no sentido de libertador, incentivador de autonomia.
Sendo assim, vivencialmente é possível fazer uso deste método, tendo em vista que em nossos dias, mais do que nunca há sede pelo saber real e concreto. Sim, enxergo que há esta sede em saber, uma vez que há multiplicidades de áreas de saber e cada vez mais detalhadas, assim não há um geral e sim um especifico, um melhor preparado, assimilado e vivido, um melhor escolhido por um caminho de afinidades. Afinidades estas, para mim, a solução para as dificuldades em sala de aula, uma vez que o agente causador das dificuldades é o aluno desinteressado que está ali, na sala, obrigado por uma propaganda educadora, educadora de massa, de cultura de massa que visa um emparelhamento por baixo, onde não existirão pessoas conscientes, questionadoras, esclarecidas. Uma vez que “dificultadores” não deixarão afins avançarem o suficiente, mas sim poderão causar uma conformação, aceitação, estagnação na menoridade da qual Kant tratou, ou seja, não poderão ir a uma busca de esclarecimento num processo de servir-se de si mesmo sem necessitar da ajuda de alheios.
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