Qual a visão do iluminismo sobre a política?
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O Iluminismo foi um movimento cultural e intelectual do século XVIII que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval: “seu programa é a difusão do uso da razão para dirigir o progresso da vida em todos os aspectos” (BOBBIO; MATTEUCCI; PASQUINO, 1998, p. 605). Essa revolução intelectual que se efetivou na Europa, em países como a França, Alemanha, Inglaterra, também ficou conhecida como Século das Luzes e como Ilustração. Contudo, é preciso considerar, como o fazem Pazzinato e Senise que “o Iluminismo representou o ápice das transformações culturais iniciadas no século XIV pelo movimento renascentista” (1992, p. 98).
O Iluminismo não foi um movimento homogêneo, quer dizer, não se trata de um conjunto de ideias sistemáticas ou de uma escola. Trata-se de uma postura e uma mentalidade em comum que envolve filósofos, matemáticos, físicos, de intelectuais de uma determinada época que procuravam, acima de tudo, se deixar guiar pelas “luzes da razão” para dar sua contribuição ao progresso intelectual, social e moral.
“Este modo de pensar e de sentir é difundido, no século XVIII, em muitos países da Europa. Suas primeiras manifestações se encontram na Inglaterra e na Holanda” (BOBBIO; MATTEUCCI; PASQUINO, 1998, p. 606), mas a França é considerada por muitos o país que liderou intelectualmente o iluminismo europeu. “Existe porém, com diferenças por vezes importantes, um Iluminismo alemão, italiano, espanhol, austríaco, e um Iluminismo dos países da Europa oriental” (BOBBIO; MATTEUCCI; PASQUINO, 1998, p. 606).
Durante o século XVIII, os intelectuais franceses foram pioneiros em promover os valores iluministas, conhecidos como Philosophes (filósofos) e culminou com a publicação da grande Encyclopédie ou dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers (1751-1772) editada por Denis Diderot e Jean Le Rond d'Alembert e contou com a contribuição de mais de 130 pensadores tais como Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Condillac. Entre os textos escritos por seus colaboradores podemos destacar: Montesquieu e Voltaire (literatura), Condillac e Condorcet (filosofia), Rousseau(música), Buffon (ciências naturais), Quesnay e Turgot (economia), Holbach (química), Diderot (história da filosofia), D’Alembert (matemática).
Entre os textos escritos por seus colaboradores podemos destacar: Montesquieu e Voltaire (literatura), Condillac e Condorcet (filosofia), Rousseau (música), Buffon (ciências naturais), Quesnay e Turgot (economia), Holbach (química), Diderot (história da filosofia), D’Alembert (matemática)
A Enciclopédia é de inspiração racionalista e materialista, propõe a imediata separação da Igreja do Estado e combate as superstições e as diversas manifestações do pensamento “mágico”, entre elas as instituições religiosas. Por isso sua publicação sofreu violenta campanha contrária da Igreja e de grupos políticos afinados com o clero. Sofreu intervenção da censura e condenação papal, mas acabou por exercer grande influência no mundo intelectual, inspirando os líderes da Revolução Francesa. Sobre a Enciclopédia assim se expressa Salinas Fortes:
O Iluminismo não foi um movimento homogêneo, quer dizer, não se trata de um conjunto de ideias sistemáticas ou de uma escola. Trata-se de uma postura e uma mentalidade em comum que envolve filósofos, matemáticos, físicos, de intelectuais de uma determinada época que procuravam, acima de tudo, se deixar guiar pelas “luzes da razão” para dar sua contribuição ao progresso intelectual, social e moral.
“Este modo de pensar e de sentir é difundido, no século XVIII, em muitos países da Europa. Suas primeiras manifestações se encontram na Inglaterra e na Holanda” (BOBBIO; MATTEUCCI; PASQUINO, 1998, p. 606), mas a França é considerada por muitos o país que liderou intelectualmente o iluminismo europeu. “Existe porém, com diferenças por vezes importantes, um Iluminismo alemão, italiano, espanhol, austríaco, e um Iluminismo dos países da Europa oriental” (BOBBIO; MATTEUCCI; PASQUINO, 1998, p. 606).
Durante o século XVIII, os intelectuais franceses foram pioneiros em promover os valores iluministas, conhecidos como Philosophes (filósofos) e culminou com a publicação da grande Encyclopédie ou dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers (1751-1772) editada por Denis Diderot e Jean Le Rond d'Alembert e contou com a contribuição de mais de 130 pensadores tais como Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Condillac. Entre os textos escritos por seus colaboradores podemos destacar: Montesquieu e Voltaire (literatura), Condillac e Condorcet (filosofia), Rousseau(música), Buffon (ciências naturais), Quesnay e Turgot (economia), Holbach (química), Diderot (história da filosofia), D’Alembert (matemática).
Entre os textos escritos por seus colaboradores podemos destacar: Montesquieu e Voltaire (literatura), Condillac e Condorcet (filosofia), Rousseau (música), Buffon (ciências naturais), Quesnay e Turgot (economia), Holbach (química), Diderot (história da filosofia), D’Alembert (matemática)
A Enciclopédia é de inspiração racionalista e materialista, propõe a imediata separação da Igreja do Estado e combate as superstições e as diversas manifestações do pensamento “mágico”, entre elas as instituições religiosas. Por isso sua publicação sofreu violenta campanha contrária da Igreja e de grupos políticos afinados com o clero. Sofreu intervenção da censura e condenação papal, mas acabou por exercer grande influência no mundo intelectual, inspirando os líderes da Revolução Francesa. Sobre a Enciclopédia assim se expressa Salinas Fortes:
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