Qual a sua opinião sobre o texto Karnal e Cortella: reflexões em tipos de coronavírus.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Neste momento de grandes preocupações com esta nova palavra (Covid-19), devemos lembrar que as autoridades sanitárias do nosso país estão imbuídas com o objetivo de encontrarem o melhor caminho para solucionar os problemas que certamente virão. Ainda é muito cedo para sabermos como exterminar essa infecção que tem como característica a ausência (pelo menos por enquanto) de vacinas ou medicamentos específicos e que só foi controlada com medidas extremas de isolamento dos pacientes (a exemplo do que aconteceu na China e acontece atualmente na Itália).
As informações irão variar dia a dia, conforme são divulgados novos boletins epidemiológicos e novas normativas do Ministério da Saúde e das autoridades sanitárias de cada estado e município.
A principal orientação, no momento, é a de lavar as mãos frequentemente com água e sabão, ou na impossibilidade de lavar as mãos, usar o álcool em gel; espirrar e tossir na dobra do cotovelo e ficar a uma distância considerável do seu interlocutor (um metro). Entretanto, a diferença desse frente a outros vírus com taxas de mortalidade até maiores, é a rápida transmissão. Fala-se em taxas de uma pessoa transmitindo para 2 a 5 pessoas, daí a rapidez com que aumenta o número de casos dia a dia. Além disso, a maior parte dos infectados não tem sintomas, ou tem sintomas leves, então nem sabe que está transmitindo a doença. À medida em que foram detectados casos no Brasil de transmissão comunitária, ou seja, reconhecimento da doença em pessoas que NÃO ESTIVERAM em viagem ou em contato com pessoas que viajaram, não temos como saber com exatidão, o número de acometidos em nosso país.
É importante afirmar que crianças, no geral, não estão incluídas no grupo de risco para o coronavírus. Porém, dado à gravidade de alguns casos em idosos, à rapidez de transmissão e ao fato de que muitos adultos jovens e crianças podem ser portadores assintomáticos ou pouco sintomáticos, vale o reforço: não estamos em período de férias. Não é o momento de crianças passearem no shopping, no parquinho, irem ao cinema, visitarem avós, realizarem festinhas. É o momento de todos permanecermos em casa.
O combate ao Covid-19 enfrenta desafios. Há três tipos de pessoas reagindo de formas diferentes a esta pandemia (quando uma doença ataca em várias regiões do planeta). Os sensatos, que agem com equilíbrio e normalidade ante o perigo, fazem tudo o que pedem os médicos, cumprem adequadamente o calendário de vacinação, obedecem a orientação das autoridades sanitárias, enfim, agem naturalmente. Tomam as devidas precauções, sem alardes.
Existem os que entram em pânico e pioram a situação. Compram de tudo, abastecem exageradamente a geladeira e a despensa, como se esperassem a Terceira Guerra Mundial, correm ao hospital por um simples resfriado, uma febre baixa, uma pequena tosse; querem logo fazer um exame para saber se estão com a doença. Criam, desta forma, um caos que pode levar ao colapso do sistema.